Desconheço autoria
Certa vez, um homem que frequentava
regularmente reuniões com os seus amigos,
sem nenhum aviso, deixou de participar das suas atividades.
Depois de algumas semanas, numa noite muito fria,
um integrante do grupo decidiu visitá-lo.
Encontrou o homem em casa, sozinho,
sentado em frente a uma lareira,
onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
Adivinhando a razão da visita,
o homem deu-lhe as boas vindas
e convidou-o a sentar-se junto à lareira.
De seguida, fez-se um grande silêncio.
Os dois homens só contemplavam a dança das chamas
em torno dos troncos de lenha que crepitavam na lareira.
Após alguns minutos, o visitante,
sem dizer nenhuma palavra, examinou as brasas que se formavam
e selecionou uma delas, a mais incandescente de todas,
retirando-a para um lado do braseiro, com um alicate.
Voltou então a sentar-se.
O anfitrião prestava atenção e, em pouco tempo,
a chama da brasa solitária diminuiu,
até que só houvesse um brilho momentâneo
e o fogo apagou-se…
De repente, em pouco tempo,
o que era uma amostra de luz e de calor,
não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão.
Poucas palavras tinham sido ditas desde a saudação.
O visitante, antes de se preparar para sair,
pegou o alicate e pegou o carvão, agora frio e inútil,
e colocou-o de novo no meio do fogo.
De imediato, a brasa voltou a acender-se,
alimentada pela luz e calor do carvão ardente ao seu redor…
Então o anfitrião disse-lhe:
- Obrigado pela sua visita e pela sua bela lição.
Vou voltar para o grupo.
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