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domingo, 11 de outubro de 2020

... Outubro ...



Círio é uma vela grossa de cera,
usada em festas religiosas.


O mês de outubro é marcado por grandes festas Marianas.

No Brasil temos  o Círio de Nazaré 
e o dia de Nossa Senhora Aparecida,
e em Portugal a celebração 
da 6ª e útima aparição de Maria em Fátima.

Círio de Nazaré é uma manifestação religiosa cristã em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, 
que acontece em  Belém, Pará, 
em Macapá, Amapá e em Rio Branco, Acre.
 Celebrado anualmente desde 1793, 
no segundo domingo de outubro, 
reuni milhões de pessoas em todas as romarias e procissões. 
Essa devoção religiosa, foi herdada 
de nossos colonizadores portugueses. 
Em Portugal é celebrado no dia 8 de setembro 
na vila de Nazaré, Leiria.
O Círio foi instituído em 1793 em Belém do Pará e, 
até 1882, saía do Palácio do Governo.
 Em 1882, o bispo Dom Macedo Costa, 
em acordo com o Presidente da Província, 
Justino Ferreira Carneiro, instituiu que a partida do Círio 
seria da Catedral da Sé, em Belém.
Em outras regiões, devido a migração de paraenses, 
acabaram criando procissões para sentirem-se próximos de Belém, por meio do ato de Fé. 
Em Belém, no início, era uma romaria vespertina 
e até mesmo noturna, daí o uso de velas. 
No ano de 1854, para evitar a repetição da chuva torrencial 
como a que havia caído no ano anterior, 
a procissão passou a ser realizada pela manhã.



Fafa de Belem na música Eu sou de lá,  que fala da celebração,
diz:
... é mesmo que ver um mar de gente ....

( esse ano foi tudo diferente, devido a pandemia)


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No Brasil em 12 de outubro celebra-se 
o dia de Nossa Senhora Aparecida.

Em outubro de 1717, 
Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar ,
estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá,
no vale do Paraíba.
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa
em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e,
apesar de não ser temporada de pesca,
pediram que alguns pescadores fossem a pesca
para que pudessem oferecer ao conde
um lauto banquete com peixes.
Os pescadores então  lançaram seus barcos no Rio Paraíba. 
Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus, 
para conseguirem levar os peixes pedidos,
pois os peixes andavam sumidos. 
Após várias tentativas infrutíferas,
desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu.
Eles já estavam a desistir da pescaria
quando João Alves jogou sua rede novamente.
Ao invés de peixe,
ele apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria
sem a cabeça.

 Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem,
que foi envolvida em um lenço.
Após terem recuperado as duas partes da imagem,
a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada
que eles não conseguiam mais movê-la.
A partir daquele momento, segundo os relatos,
os três pescadores apanharam tantos peixes
que foram obrigados a voltarem para o porto,
uma vez que o volume da pesca
ameaçava afundar a embarcação deles.
Este fato já foi considerado pelos pescadores como um milagre.
Isso aconteceu em 12 de outubro de 1717.

O  povo  daquela  região, carinhosamente,
    começou a  chamar  a imagem de
Nossa Senhora da Imaculada Conceição 
encontrada pelos pescadores de,
    Nossa  Senhora  “Aparecida

O manto e a coroa 
foram colocados na imagem,
quando o culto a ela  tornou-se público, 
não só para disfarçar a emenda do pescoço, 
mas também como um gesto de carinho e amor dos devotos.

-·=»‡«=·-


Foram seis, as aparições de Nossa Senhora, 
em Fátima, Portugal.

Quando Nossa Senhora apareceu pela primeira vez, 
para as 3 crianças, no dia 13 de maio de 1917, 
Lúcia acabara de completar 10 anos, 
Francisco estava para completar 9, 
e Jacinta, tinha pouco mais de 7 anos.



As aparições de Nossa Senhora se deram habitualmente
 na Cova da Iria, numa propriedade do pai de Lúcia, 
situada a 2,5Km de Fátima. 
Nossa Senhora aparecia por volta do meio-dia, 
sobre uma azinheira de pouco mais de um metro de altura.

Por algum misterioso desígnio de DEUS, 
as três crianças foram privilegiadas, mas desigualmente. 
As três viam Nossa Senhora, mas Francisco não a ouvia,
 Jacinta a via e ouvia, mas não lhe falava, 
Lúcia via, ouvia e também falava com ela.

As crianças estavam, naquele dia 13, 
brincando de construir uma casinha de pedras 
ao redor de uma moita quando, de repente, 
brilhou uma luz muito intensa.

Num primeiro momento 
pensaram que tinha sido um relâmpago, 
mas pouco depois avistaram, sobre uma azinheira,
"uma Senhora,  mais brilhante que o Sol, 
espargindo luz mais clara e intensa 
que um copo de cristal cheio de água cristalina, 
atravessado pelos raios do Sol mais ardente".

Em 13 de outubro, na 6ª e última aparição,
era imensa a multidão que acorrera 
à Cova da Iria, de 50 a 70 mil pessoas. 
A maior parte chegara na véspera e ali passara a noite. 
Chovia torrencialmente 
e o solo se transformara num imenso lodaçal.

A multidão rezava o terço quando, à hora habitual, 
Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira.
Depois de conversar com as crianças, 
abriu as mãos e fez com que elas se refletissem no Sol, 
e começou a se elevar, desaparecendo no firmamento. 
Enquanto se elevava, 
o reflexo de sua própria luz se projetava no Sol.

As crianças então viram, ao lado do Sol, 
o Menino JESUS com São José e Nossa Senhora. 
São José e JESUS traçavam com a mão 
gestos em forma de cruz, parecendo abençoar o mundo.

Desaparecida esta visão,
 Lúcia viu JESUS a caminho do Calvário 
e Nossa Senhora das Dores. 
Ainda uma vez JESUS traçou com a mão 
um sinal da Cruz, abençoando a multidão.

Por fim aos olhos de Lúcia 
apareceu Nossa Senhora do Carmo 
com o Menino JESUS ao colo, 
com aspecto soberano e glorioso.

Enquanto se passavam essas cenas, 
a multidão espantada assistiu ao grande milagre 
prometido pela Virgem para que todos cressem.

No momento em que Nossa Senhora se elevava, 
o Sol apareceu por entre as nuvens, 
como um grande disco prateado,
 
brilhando com fulgor fora do comum, mas sem cegar a vista. 
E logo começou a girar rapidamente, de modo vertiginoso. 
Depois parou algum tempo 
e recomeçou a girar velozmente sobre si mesmo, 
à maneira de uma imensa bola de fogo. 
Seus bordos tornaram-se, a certa altura, avermelhados 
e o Astro-Rei espalhou pelo céu chamas de fogo 
num redemoinho espantoso. 
A luz dessas chamas se refletia nos rostos dos assistentes, 
nas árvores, nos objetos todos, 
os quais tomavam cores e tons muito diversos, 
esverdeados, azulados avermelhados, alaranjados etc.

Três vezes o Sol, 
girando loucamente diante dos olhos de todos,
 se precipitou em ziguezague sobre a terra,
 para pavor da multidão que, aterrorizada, 
pedia a DEUS perdão por seus pecados e misericórdia.

O fenômeno durou cerca de 10 minutos . 
Todos o viram, ninguém ousou pô-lo em dúvida, 
nem mesmo livres-pensadores e agnósticos 
que ali haviam ido por curiosidade 
ou para zombar da credulidade popular.

Não se tratou, como mais tarde imaginaram pessoas sem fé, 
de um fenômeno de sugestão ou excitação coletiva, 
porque foi visto a até 40 km de distância, 
por muitas pessoas que estavam fora do local das aparições 
e portanto fora da área de influência 
de uma pretensa sugestão ou excitação.

Mais um pormenor espantoso notado por muitos.
 As roupas, que se encontravam encharcadas pela chuva 
no início do fenômeno, 
haviam secado milagrosamente minutos depois.






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