O Segundo Concílio de Constantinopla
(o 5º Concílio Ecumênico da Igreja),
foi um Concílio Ecumênico realizado
na cidade de Constantinopla (atual Istambul, Turquia)
de 5 de maio a 2 de junho do ano 553.
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do Imperador Justiniano e sua esposa Teodora,
na Basílica de São Vital, em Ravena (Itália).
Texto de Vivaldo J. de Araújo,
Professor e Procurador de Justiça do Estado de Goiás.
Até meados do século VI,
todo o Cristianismo aceitava a reencarnação
que a cultura religiosa oriental já proclamara,
milênios antes da era cristã, como fato incontestável,
norteador dos princípios da Justiça Divina,
que sempre dá oportunidade ao homem
para rever seus erros
e recomeçar o trabalho de sua regeneração,
em nova existência.
Aconteceu, porém,
que o segundo Concílio de Constantinopla,
atual Istambul, na Turquia, em decisão política,
para atender exigências do Império Bizantino,
resolveu abolir tal convicção, cientificamente justificada,
substituindo-a pela ressurreição,
que contraria todos os princípios da ciência,
pois admite a volta do ser, por ocasião de um suposto juízo final,
no mesmo corpo já desintegrado
em todos os seus elementos constitutivos.
É que Teodora, esposa do famoso Imperador Justiniano,
escravocrata desumana e muito preconceituosa,
temia retornar ao mundo, na pele de uma escrava negra,
e por isso, desencadeou uma forte pressão
sobre o papa da época, Virgílio,
que subira ao poder através da criminosa intervenção
do general Belisário,
para quem os desejos de Teodora eram lei.
E assim, o Concílio realizado em Constantinopla,
no ano de 553 d.C., resolveu rejeitar
todo o pensamento de Orígenes de Alexandria,
um dos maiores Teólogos que a Humanidade tem conhecimento.
As decisões do Concílio condenaram,
inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio JESUS,
em passagens do Evangelho,
sobretudo quando identificou em João Batista
o espírito do profeta Elias, falecido séculos antes,
e que deveria voltar como precursor do Messias
(Mateus 11:14 e Malaquias 4:5).
Agindo dessa maneira,
como se fosse soberana em suas decisões,
a assembléia dos bispos,
reunida no 2º Concílio de Constantinopla,
houve por bem afirmar que reencarnação não existe,
tal como aconteceu na reunião dos vaga-lumes,
conforme narração do ilustre filósofo e pensador cristão,
Huberto Rohden, em seu livro " Alegorias ",
segundo a qual, os pirilampos aclamaram a seguinte sentença,
ditada por seu Chefe D. Sapiêncio,
em suntuoso trono dentro da mata, na calada da noite:
" Não há nada mais luminoso que nossos faróis,
por isso não passa de mentira essa história da existência do Sol, inventada pelos que pretendem diminuir
o nosso valor fosforescente ".
E os vaga-lumes dizendo amém, amém, ao supremo chefe, continuaram a vagar nas trevas,
com suas luzinhas mortiças e talvez pensando
"se havia a tal coisa chamada Sol, deve agora ter morrido".
É o que deve ter acontecido com Teodora.
Ao invés de fazer sua reforma íntima e praticar o bem
para merecer um melhor destino no futuro,
preferiu continuar na ilusão de se poder fugir da verdade,
só porque esta fora contestada pelos deuses do Olimpo,
reunidos em majestoso conclave.
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