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domingo, 19 de janeiro de 2020

... São Sebastião ...




Infelizmente hoje em dia,
 vemos um grande preconceito de seitas religiosas,
 quanto as imagens de Santos
 que a Igreja Católica ostenta com muito orgulho.

Os Santos são humanos como nós,
mas tiveram uma vida aqui na Terra diferenciada.
Algo que precisa ser dito, 
é que Santo, não são só aqueles
 que são reconhecidos pela Igreja.
Muitos e muitos homens e mulheres
que se encontram no anonimato,
tiveram uma vida
 que os levou a santidade, com toda certeza.
É DEUS quem santifica os homens.
Não vou dar exemplos,
 pois a lista seria interminável.

E como o assunto é sobre Santo,

vou aproveitar e me esticar um pouco,
antes de falar da vida de São Sebastião.

Em 1969, quando o Guia da Igreja Católica

 era o Papa Paulo VI,
algumas reformas foram feitas
 com relação aos Santos na Igreja.

- A retirada das imagens dos Santos das Igrejas.

Isso se deu, porque as pessoas entravam na Igreja,
e dirigiam-se direto ao seu Santo de devoção,
sem ao menos olhar para o Altar
 e dar um cumprimento ao DONO da CASA.

- Eliminação de 33 Santos,

do calendário de festejos católicos.
Até porque a existência de alguns Santos
 foi colocada em dúvida.

Adorar e venerar somente a DEUS.

Aos Santos e a própria Mãe de JESUS, 
temos que dedicar nossa honra, amor, respeito e carinho.

Devemos ter Maria e os Santos 

como exemplos de vida.
E ter principalmente a consciência 
de que é DEUS que tudo promove
 através deles.

Tenhamos nossa devoção aos Santos, 

mas conscientes de que eles são como se fossem pontes,
 e que se unem a nós, em vibração de Amor,
para que nossos pedidos cheguem a JESUS.

E Maria é intercessora.

Nas Bodas de Cana, 
quando Maria viu a aflição dos donos da festa
 por ter acabado o vinho,
ela imediatamente intercedeu junto de SEU amado filho,
e aconteceu o milagre
 da transformação de água em vinho.



Na postagem, 
falaremos da vida de São Sebastião.

 Sebastião nasceu na cidade de Narbona, França, 
em 256 d.C.

 Seu nome é de origem grega, Sebastós, 
que quer  dizer divino, venerável.
 Ainda pequeno, sua família mudou-se para Milão, na Itália, 
onde ele cresceu, estudou e tornou-se cidadão de Milão.

 Sebastião optou por seguir 
a carreira militar como seu pai.
No exército romano,
 chegou a ser Capitão de 1ª da guarda pretoriana.
 Esse cargo só era ocupado por pessoas ilustres, 
dignas e corretas. 
Sebastião era muito dedicado à carreira,
 tendo o reconhecimento dos amigos
 e até mesmo dos imperadores romanos,
 Maximiano e Diocleciano.
 Na época, o império romano era governado
 por Diocleciano, no oriente, e por Maximiano, no ocidente.
 Eles não sabiam que Sebastião era cristão. 
Não sabiam também que Sebastião, 
sem deixar de cumprir seus deveres militares, 
não participava dos martírios,
 nem das manifestações de idolatria dos romanos.

Por isso, São Sebastião é conhecido

 por ter servido a dois exércitos: o de Roma e o de Cristo.
 Sempre que conseguia uma oportunidade,
 visitava os cristãos presos, 
levava uma ajuda aos que estavam doentes
 e aos que precisavam.


De acordo com Atos apócrifos
 atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, 
Sebastião teria se alistado no exército romano
 já com a única intenção de afirmar
 e dar força ao coração dos cristãos, 
enfraquecidos diante das torturas.

Ao tomar conhecimento

 de cristãos infiltrados no exército romano,
 foi realizada  uma caça a esses cristãos, 
expulsando-os do exército. 
Só os filhos de soldados 
ficaram obrigados a servirem o exército.
 E este era o caso do Capitão Sebastião. 

Sebastião foi denunciado por um soldado, 

e sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos
 levou o imperador a julgá-lo  como um traidor.
Sentindo-se traído
 o imperador exigiu que Sebastião
 renunciasse à sua fé em JESUS.
 Sebastião negou-se a fazer esta renúncia.
 Por isso, Maximiano mandou que ele fosse morto
 para servir de exemplo e desestímulo a outros.
 Ordenou que Sebastião
 tivesse uma morte cruenta diante de todos.
 Assim, os arqueiros receberam ordens
 para matarem-no a flechadas.

 Eles tiraram suas roupas, o amarraram num poste
 no estádio de Palatino
 
e lançaram suas flechas sobre ele.
 Ferido, deixaram que ele sangrasse até morrer.


Irene, uma cristã devota, e um grupo de amigos, 
foram ao local e, surpresos, tomaram o corpo de Sebastião
 e o levaram-no daquele lugar e o esconderam na casa de Irene.
Irene começou então a cuidar daqueles ferimentos
 e surpresos puderam ver Sebastião vivo novamente. 


Recuperado dos ferimentos,
 Sebastião continuou evangelizando
 e se apresentou ao imperador, 
pedindo que ele parasse de perseguir e matar os cristãos. 

  Desta vez o imperador mandou que o açoitassem
 até verem-no morto e que depois fosse jogado numa fossa,
 para que nenhum cristão o encontrasse.

 Porém, Sebastião apareceu em sonho a Lucina,
 uma cristã, e contou onde ela encontraria o corpo dele. 
 Pediu também para ser sepultado
 nas catacumbas na Via Ápia, junto dos apóstolos.

Cerca de 400 anos mais tarde, o Imperador Constantino, 
conhecido por ter se convertido ao cristianismo, 
ordenou a construção de uma basílica 
para abrigar os restos mortais de Sebastião.
Essa Igreja fica sobre as catacumbas.


A morte de São Sebastião foi no dia 20 de janeiro
do ano de 286 d.C.

Existem muitas histórias 
que aconteceram durante as batalhas 
no início da ocupação da Cidade do Rio de Janeiro (Brasil).


Contam que São Sebastião apareceu lutando 
pelos portugueses na batalha final contra os franceses 
que invadiram o Rio, no seu dia, em 20 de janeiro de 1567 
e que nenhuma flecha atingiu os padres jesuítas.



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