Fábula de Esopo ...
... escravo e contador de histórias que viveu na Grécia Antiga (620 a.C.- 560 a.C.)
Um avarento, enterrara um pote de ouro,
num local secreto do seu jardim.
E todos os dias, antes de ir dormir, ele ia até aquele local,
desenterrava o pote e contava cada moeda de ouro
desenterrava o pote e contava cada moeda de ouro
para se certificar de que tudo ainda estava lá.
Ocorre que, de tanto repetir aquelas viagens ao mesmo ponto,
um ladrão, que já o observava há bastante tempo,
curioso para saber o que o avarento estava escondendo,
veio na calada da noite, desenterrou o tesouro
e desapareceu mundo afora.
Quando o avarento descobriu sua grande perda,
foi tomado de aflição e desespero.
E caindo em prantos, ele gemia e chorava,
enquanto puxava os poucos cabelos que ainda lhe restavam, maltratados pela absoluta falta de cuidados.
Alguém que passava pelo local, ao escutar seus lamentos,
quis saber o que acontecera.
Chorando inconsolável o avarento disse:
- Meu ouro! Todo meu ouro ... alguém o roubou de mim!
- Seu ouro?
Ele estava nesse buraco?
Por que você o colocou aí?
Por que não o deixou num lugar seguro,
como dentro de casa,
onde poderia mais facilmente pegá-lo
quando precisasse comprar alguma coisa?
Furioso o avarento disse:
- Comprar?
Você não sabe o que diz...
Ora, eu jamais usaria aquele ouro.
Nunca pensei de gastar dele uma peça sequer...
Então, o estranho pegou uma grande pedra,
e jogando-a dentro do buraco vazio, disse:
- Se é esse o caso, enterre então essa pedra,
ela terá o mesmo valor que tinha para você
o tesouro que perdeu...
Moral da História
Na vida há pessoas
que só valorizam aquilo que lhe pode ser útil.
O valor das coisas e dos atos é definido pela sua utilidade.
Moral da História
Na vida há pessoas
que só valorizam aquilo que lhe pode ser útil.
O valor das coisas e dos atos é definido pela sua utilidade.
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