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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

... Milho Verde ...





Milho Verde   
 
Hoje o milho verde é encontrado no mundo todo.
Mas sua procedência é da América Central,
mais precisamente do México.
Vestígios arqueológicos nos mostram
o cultivo do milho como o temos hoje,
desde mais ou menos 2.500 a.C.
 
Com as grandes navegações do século XVI,
 e o início do processo de colonização da América,
a cultura do milho se expandiu para outras partes do mundo.
Hoje, é cultivado e consumido em todos os continentes
 e sua produção só perde para a do trigo e do arroz.
 
 
Mas antes,
o milho verde não era como o vemos hoje.
 

Em escavações geológicas e arqueológicas
 foram encontradas um tipo de espigas de milho
 que pelo método do carbono 14,
 indicam que este tipo de milho
 era consumido no México a + ou - 7.000 anos. 
É o Teosinto.

    E o Teosinto é o ancestral de nosso Milho Verde.
 

A origem biológica do milho verde é um mistério.
Acredita-se que tenha sido nossos ancestrais
 num trabalho doméstico,
 os responsáveis pela transformação
 do Teosinto,
no Milho que temos hoje.
O processo usado neste cultivo é desconhecido. 

 O milho é mais um dos ricos alimentos
 que a natureza nos oferece. 
Para a ciência e a matemática ele é algo fantástico.

O milho desde suas folhas até cada um dos grãos da espiga,
forma  um padrão definido e bonito para estudo e admiração.
 

A medida que a planta vai crescendo é perceptível
como ela fala com quem cuida dela.
Ela dá sinal se está com sede ou mal alimentada.
É como um ser humano que dá sinais de fome, frio, calor.


Assim como muitas outras plantas,
o milho em crescimento dá sinais do que precisa,
  por meio da cor e do formato da folha.
O segredo é reconhecer esses sinais.
Só de olhar
o agricultor vai poder diagnosticar falta de fosfato,
magnésio, nitrogênio ou potássio.
O agricultor também pode dizer, só de olhar,
se o milho tem uma doença
ou se foi danificado por substâncias químicas. 
 
De quatro a seis meses depois de semeada,
a plantação estará bem desenvolvida,
com cerca de 2 metros de altura.

O milho cresce em estágios

que podem ser determinados
 pela contagem das folhas.

 No estágio de cinco folhas,
 ele mostra suas habilidades químicas e matemáticas.
Primeiro, as raízes fazem
uma análise abrangente do solo.
As informações coletadas
 formam a base de um programa de crescimento
 que define a grossura ideal da espiga,
 que é medida pelo número de fileiras de grãos.
Daí, entre o estágio de 12 folhas e o de 17 folhas,
análises adicionais de solo ajudam
a planta a estabelecer o número ideal de grãos
 que vão crescer nas fileiras.
Em resumo,
 a planta de algum modo
calcula como obter os melhores resultados
 possíveis do solo.


Pendões, anteras e cabelos.
Cada planta tem características femininas e masculinas.

A inflorescência delgada no alto da planta
é a parte masculina, o pendão.
 Cada pendão
tem cerca de 6 mil botões de flor, ou anteras.
As anteras de uma só planta
liberam milhões de grãos de pólen.


 Levado pelo vento,
 o pólen fertiliza os óvulos dentro das espigas
 não desenvolvidas de plantas nas proximidades.
Os óvulos ficam protegidos dentro da palha.

  Como o pólen consegue passar
pela palha do milho até os óvulos?
Por meio do cabelo,
 composto de fibras macias e esbranquiçadas
 na ponta da espiga.
 
Cada espiga possui centenas delas.
O cabelo se origina do ovário, que abriga o óvulo.
Para cada fio de cabelo, há um óvulo,
que por sua vez produz um grão de milho.
A ponta visível dos fios de cabelo,
que balançam ao vento cheio de pólen,
tem fios bem finos chamados estigmas,
que agarram os grãos de pólen presentes no ar.
Ao ficar preso
em qualquer parte exposta de um fio de cabelo,
 o grão de pólen germina
e envia um tubo semelhante a uma raiz
 por dentro do cabelo, para fertilizar o óvulo.
A falta de grãos de milho na espiga

indica que alguns fios de cabelo não foram polinizados,
talvez por não terem crescido a tempo.
Isso pode acontecer quando o solo é seco.

 







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