Independência do Brasil.
A Independência do Brasil foi um processo
que nos deu a emancipação política
do território brasileiro do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves (1815-1822),
no início do século XIX,
e a instituição do Império do Brasil (1822-1889).
D. João VI depois de 13 anos aqui no Brasil,
se viu obrigado a voltar para Portugal,
deixando aqui seu filho Pedro.
D. Pedro, pelos seus gestos e obras,
demonstrava ter amor por essa terra
e sua esposa a Imperatriz Leopoldina
seguia os ideais do marido.
Foi uma verdadeira primeira-dama.
Os dois numa visita a Casa de crianças abandonadas.
A imperatriz Leopoldina, era uma mulher inteligentíssima
e amava essa terra.
Em Portugal, D. João andava preocupado com as questões
que aqui estavam acontecendo
e pretendia chamar D. Pedro de volta,
rebaixando o Brasil outra vez a condição de simples colônia,
em vez de um reino unido ao de Portugal.
Os brasileiros estavam cientes disso.
Havia temores de que uma guerra civil
separasse a Província de São Paulo do resto do Brasil.
D. Pedro a 13 de agosto de 1822,entregou o poder a D. Leopoldina nomeando-a chefe do Conselho de Estado
e Princesa Regente Interina do Brasil,
com poderes legais para governar o país durante a sua ausência
e partiu para apaziguar São Paulo, indo até Santos.
( Foi nessa viagem que D.Pedro conheceu Domitila)
Com tudo amenizado, D. Pedro faz seu retorno.
Porém, uns amigos ( Família Andradas),
oferece a D.Pedro antes de sua partida
uma rica e suculenta feijoada,
que D. Pedro saboreou abundantemente.
Enquanto isso, a princesa recebeu notícias de Portugal.
D. João estava preparando uma ação contra o Brasil e,
sem tempo para aguardar o retorno de D. Pedro,
D. Leopoldina, aconselhada por José Bonifácio de Andrada e Silva,
usando de seus atributos de chefe interina do governo,
reuniu-se na manhã de 2 de setembro de 1822,
com o Conselho de Estado,
assinando o decreto da Independência,
declarando o Brasil separado de Portugal.
A imperatriz depois disso, envia para D. Pedro uma carta,
juntamente com outra de José Bonifácio,
e uma que tinha recebido de D. João.
Em sua carta, ela exige que D. Pedro
proclame a Independência do Brasil
dizendo:
"O pomo está maduro, colhe-o já, senão apodrece".
Ao mensageiro das cartas, ela recomenda,
que ele chegue até Pedro de qualquer jeito,
estando ele onde estivesse, com quem fosse,
e entregasse nas mãos dele as cartas.
O mensageiro saiu com destino a São Paulo.
Nisso D. Pedro já estava de volta depois da suculenta feijoada,
e contam-nos que a feijoada desceu bem até o estomago,
mas que daí em diante a coisa ficou feia,
fazendo com que D. Pedro parasse toda hora
para acalmar o intestino.
O mensageiro vai encontrar a comitiva de D. Pedro
perto das margens do riacho Ipiranga.
Perguntando por D. Pedro,
recebeu a resposta que ele tinha se afastado um pouco,
e vendo a intenção do mensangeiro de ir procurar D. Pedro,
dizem:
- Espere um pouco, ele ja volta.
Mas o mensageiro sem se importar
e com as recomendações de D. Leopodina na lembrança,
vai procurar D. Pedro,
e o encontra com as calças nas mãos. literalmente falando.
Ali mesmo D. Pedro pega as cartas, lê,
fica muito danado com os comentários de crítica de seu pai,
vai com o mesageiro até a comitiva
e ordena que todos arranquem
de seus pertences as fitas que tinham as cores de Portugal
e pronuncia a famosa frase:
Laços fora, "Independência ou Morte!".
Isso aconteceu em 07 de setembro de 1822,
por volta das 17:00 hs.
De volta ao Rio, D. Pedro conta com o apoio do povo,
e em 12 de outubro de 1822,
o Príncipe foi aclamado Imperador com o título de D. Pedro I.
Em 1º de dezembro foi coroado como Imperador
e "defensor perpétuo do Brasil".
D. Pedro não teve muito estudo
ao que se refere aos bancos escolares,
mas dotado de uma grande inteligência, era um autodidata.
Já tendo a letra, ele fez a música do Hino da Independêcia.
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