COMUNICADO IMPORTANTE


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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Cantinho do Livro ...(Diversos)...

                                                           
Meus filhos  terão  computadores  sim, mas  antes  terão  livros.
Sem  livros, sem  leitura,
os  nossos  filhos  serão  incapazes
de   escrever   inclusive  a  sua  própria  história.
                                                                      Bill Gattes
 

Muitos foram os livros que marcaram minha vida,
em diversas épocas e por motivos diversos.
Da minha juventude, adolescência, trago guardado aqui no peito alguns que não posso deixar de mencionar. 

O Pequeno Príncipe ... de Antoine de Saint-Exupéry





O Meu Pé de Laranja Lima ... de José Mauro de Vasconcelos




O Quinze ... de Rachel de Queiroz

                                                          

                   O Castelo do Homem Sem Alma  ... de  A.J.Cronin
                                                                               



O Profeta ... de  Gibran Khalil Gibran

             


E é do livro O Profeta que tirei a página abaixo.
Uma página belíssima, onde  Gibran  nos fala da morte,
 de uma maneira muitíssimo especial.


                                                                  A  Morte

Então, Almitra falou, dizendo:
“Gostaríamos de interrogar-te a respeito da morte.
E ele disse:“Quereis conhecer o segredo da morte.
Mas como podereis descobri-lo se não o procurardes
no coração da vida?
A coruja, cujos olhos, feitos para a noite, são velados ao dia,
não pode descortinar o mistério da luz.
Se quereis realmente contemplar o espírito da morte,
abri amplamente as portas do vosso coração
ao corpo da vida.
Pois a vida e a morte são uma e a mesma coisa,
como o rio e o mar são uma e a mesma coisa. 
Na profundeza de vossas esperanças e aspirações
dorme vosso silencioso conhecimento do além;
e como sementes sonhando sob a neve,
assim vosso coração sonha com a primavera.
Confiai nos sonhos,
pois neles se ocultam as portas da eternidade.
Vosso temor da morte é semelhante ao temor do camponês
quando comparece diante do rei,
e este lhe estende a mão em sinal de consideração. 
Não se regozija o camponês, apesar do seu temor,
de receber as insígnias do rei?
Contudo, não está ele mais atento ao seu temor
do que à distinção recebida?
Pois, que é morrer senão expor-se,
desnudo, aos ventos e dissolver-se no sol?
E que é cessar de respirar
senão libertar o hálito de suas marés agitadas,
a fim de que se levante  e  se expanda
e procure a Deus livremente?
É somente  quando  beberdes do rio do silêncio
que  podereis  realmente  cantar.
É somente quando atingirdes o cume da montanha
que começareis a subir.
É quando a terra reivindicar  vossos   membros   que   podereis verdadeiramente   dançar.
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“Tu  te  tornas   responsável  por  aquilo  que  cativas”
           Saint    Exupéry
                                                                                                                                                                                       

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2 comentários:

  1. Olá, encantado estou com esse espaço que você criou. Todos os dias venho aqui ver o que você deixou pra nós. Mas quem é você. Percebo pelo espaço que és maravilhosa. Quando vai colocar sua foto para poder conhecer essa pessoa maravilhosa. Julio.

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  2. Oi Zara, todos os dias visito seu cantinho, cada dia que passa fico encantada, é maravilhoso seu "Cantinho". Parabéns. Gilma

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