Fábula de Esopo,
escravo e contador de histórias que viveu na Grécia Antiga (620 a.C.- 560 a.C.).
Um Pastor contemplava tranquilo seu Asno,
animal de carga, a pastar em uma verde e extensa campina,
onde uma fresca e agradável brisa soprava sem parar.
De repente, escuta ao longe
os gritos e o ruído do cavalgar de uma tropa de soldados inimigos
se aproximando rapidamente do local onde se encontra.
Então, temendo ser capturado e apriosionado pelo inimigo,
suplica ao animal para que este o carregue em seu dorso,
o mais rápido que puder,
para o mais longe possível daquele local.
O Asno então lhe pergunta:
- Senhor, responda com toda sinceridade,
por que eu deveria temer o inimigo?
O senhor acha provável que o conquistador coloque em mim,
além dos dois cestos de carga que carrego todos os dias,
outros dois mais?
Constrangido lhe responde de imediato, o Pastor:
- Suponho que não, pois sequer haveria espaço.
Ressalta o animal:
- Então, contanto que eu carregue os dois cestos que já carrego,
que diferença fará a qual Senhor estarei servindo?
Moral da História
Para quem vive preso a um certo tipo de comportamento,
com muitas janelas,
liberdade significa apenas ser capaz de,
eventualmente, trocar de janela.
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