Baobá
Falar em Baobá nos faz lembrar do livro O Pequeno Príncipe
do aviador escritor Antoine de Saint-Exupéry
(conde Saint-Exupéry).
Na história, o Baobá é visto pelo principezinho,
como algo ruim.
Ele temia que os baobás destruíssem seu Planeta.
E por isso arrancava todo broto da árvore de Baobá que via.
Junto ao Baobá nasciam as roseiras.
Com elas tinha que ter cuidado ao arrancar o Baobá,
pois pequeno, assemelhava-se a roseira.
E nasceu uma rosa belíssima em seu Planeta, perfumando-o .....
♥ ♥ ♥
Ao final dos anos 20, andou por Recife - Pernambuco - Brasil,
um aviador a serviço do Aeropostale,
cumprindo a rota dos correios aéreos do Atlântico Sul,
chamado Antoine de Saint-Exupéry.
Alojou-se no núcleo hoteleiro da cidade,
no bairro de Santo Antônio.
Nas horas de folga, passeava na Praça da República,
observando as Palmeiras Imperiais e o impactante Baobá,
plantado próximo ao Palácio do Campo das Princesas.
Mas ele também conheceu uma árvore Baobá,
em Natal- Rio Grande do Norte - Brasil,
no bairro de Lagoa Seca,
que se encontrava bem distante do centro.
Mas contam que o aviador teria ficado
em uma casa das redondezas,
afastada da capital norte-rio-grandense.
Nada existe por escrito, para documentar que Saint-Exupéry
tenha tido sua inspiração para o livro Pequeno Príncipe,
no Brasil.
Porém tudo leva-se a acreditar no que se conta.
O cap.V do livro Pequeno Príncipe,
foi inspirado no Brasil.
♥ ♥ ♥
Há diversos tipos de Baobá.
As espécies da África que vieram para o Brasil,
nos nefastos navios negreiros, trazidas por escravos
que eram sacerdotes em seus povos de origem,
deveriam ser plantadas especificamente
em lugares destinados a cultos.
No Candomblé, é uma árvore considerada sagrada.
Sob hipótese nenhuma deve ter seus galhos podados
e muito menos ser cortada.
Segundo os botânicos, é uma árvore virtuosa.
Ela pode chegar a viver de três a seis mil anos
e uma de suas principais virtudes,
entre tantas outras é a capacidade de armazenar água.
O diâmetro de seu tronco, que pode chegar a ter até 10 metros,
permite guardar milhares de litros de água,
um recurso precioso pra regiões secas.
Em sua origem o Baobá tem,
seis tipos com origem em Madagascar,
um do Senegal e outro da Austrália.
O Baobá também é conhecido como “árvore garrafa”.
O interior de seu tronco é oco e, por isso,
durante o período de chuva
a árvore é capaz de armazenar água.
Assim, o baobá consegue passar pelo longo período de seca,
e também é resistente ao fogo.
Há registros de que o armazenamento pode chegar
em até 100 mil litros de água.
Usam também o Baobá como santuários, moradia, bares
e até mesmo como prisão.
Mas além de abrigo e dormitório,
o Baobá tem mais a oferecer para o homem.
O fruto do Baobá é uma boa fonte de vitaminas,
especialmente vitamina C e vitaminas do complexo B,
fibras, aminoácidos essenciais e ferro.
Também possui qualidades antisséptica, antibacteriana
e retardadora do envelhecimento.
Os frutos e folhas do Baobá são usados,
como alimento, de diferentes maneiras.
As cascas podem ser utilizadas na fabricação de tecidos e corda.
Já as folhas possuem ação medicinal
e também são consumidas como tempero.
Das sementes são extraídas um óleo
que possui vitamina F e A, e ômega 3,6 e 9.
O fruto do Baobá parece Côco Verde com miolo seco,
coberto com um pó, cujo sabor é agridoce.
O óleo é usado na pele como tratamento para psoríase e eczema.
O pó é utilizado para diarréia, asma, reumatismo e anemia.
Outras partes da árvore podem servir como remédio para febre, malária, sarampo, problemas digestivos e catapora.
A floração acontece durante a noite, apenas uma vez ao ano,
e as flores duram somente um dia.
As flores são brancas, de 5 pétalas,
com a consistência de couro
e dotadas de pelos na face interna, de muitos estames, pêndulas,
cobertas por uma penugem.
Ela são compridas, podem atingir os 20 cm,
cheias de néctar e exalam cheiro de carniça
pela presença de escatol.
um composto químico cristalino,
de cheiro desagradável e forte de fezes,
embora em baixas concentrações dê um odor floral.
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