Meditar a paixão de JESUS é uma demonstração de amor.
Maria, a mãe de JESUS, enquanto viveu,
sempre que possível,
percorria o trajeto feito por SEU filho antes da morte.
A meditação da Via Sacra, consiste na devoção religiosa
em que as pessoas
que não podem fazer o percurso pessoalmente em Jerusalém,
fazem mentalmente em oração e meditação
o percurso de JESUS carregando o pesado madeiro
do Pretório de Pôncio Pilatos até ao Monte Calvário.
O trajeto da Via Sacra, em Jerusalém,
é marcado por 14 pontos.
O trajeto total só pode ser percorrido a pé.
em que as pessoas
que não podem fazer o percurso pessoalmente em Jerusalém,
fazem mentalmente em oração e meditação
o percurso de JESUS carregando o pesado madeiro
do Pretório de Pôncio Pilatos até ao Monte Calvário.
O trajeto da Via Sacra, em Jerusalém,
é marcado por 14 pontos.
O trajeto total só pode ser percorrido a pé.
Hoje essa via tem o nome Via Dolorosa.
♥
Desde os primórdios do Cristianismo,
os fiéis dedicaram profunda veneração
aos lugares santificados pela vida, a morte,
e a glorificação do Senhor JESUS.
De longínquas regiões,
iam a Jerusalém, fiéis, a fim de lá orar,
levando para seu lugar de origem
as narrativas da viagem.
Na antiguidade encontramos importantes narrativas,
como as dos menbros da Etéria(Grécia),
e a do peregrino de Bordéus (França - séc. IV).
e a do peregrino de Bordéus (França - séc. IV).
Voltando às suas pátrias, esses peregrinos
procuravam reproduzir, por meio de quadros
ou pequenos monumentos,
os veneráveis locais que haviam visitado.
A tendência a reproduzir a Via Dolorosa,
se acentuou por efeito das Cruzadas (séc. XI / XIII),
que proporcionaram a muitos féis
o ensejo de conhecer os lugares santos
e de se nutrir da espiritualidade dos mesmos.
e de se nutrir da espiritualidade dos mesmos.
Então, principalmente nos mosteiros,
se foram erguendo capelas ou monumentos
que recordavam os diversos santuários da Terra Santa
e eram objeto de “peregrinação” espiritual dos monges
e das monjas que não podiam viajar para o Oriente.
E o fervor levou os fiéis a quererem também percorrer
mesmo que mentalmente,
o Caminho Doloroso do Senhor JESUS
observando a sucessão dos lugares e dos episódios
que teceram a história da Paixão de JESUS.
Muitas são as lindas histórias deixadas por fiéis,
nascidas do desejo ardente de visitar a Terra Santa.
♥
Conta-se, por exemplo,
que a bem-aventurada,
nobre romana Julia Eustóquia (falecida em 419),
( Julia, sua mãe e São Jerônimo)
construiu no interior de sua clausura
uma capelinha que lembrava o nascimento de JESUS,
outra evocava a casa de sua Mãe Santíssima,
e outras mais, que significavam respectivamente
o monte das Oliveiras, o Cenáculo, as casas de Anás e Caifás,
o pretório de Pilatos, o monte Calvário
e por fim, o Santo Sepulcro.
Visitava diariamente esses monumentos
e contemplava com lágrimas
os acontecimentos da vida de JESUS.
os acontecimentos da vida de JESUS.
♥
Um dos casos mais expressivos
da piedade fervorosa da Idade Média
aconteceu no Mosteiro Cisterciense de Lorvão (Portugal).
Este fato deu-se provavelmente no séc. XV.
Uma religiosa
Uma religiosa
antes de se consagrar a DEUS no claustro,
fez a promessa de ir fazer a peregrinação na Terra Santa.
Tendo, porém, entrado para o mosteiro,
já não podia dispor de si para empreender tal viagem.
Orava, e mortificava-se ardentemente,
na esperança de conseguir realizar seu desígnio.
Num dia oportuno, a irmã conseguiu recorrer ao Papa
para se confessar, e falar de sua promessa.
O confessor, para lhe dar a Paz
respondeu-lhe que ela poderia fazer no mosteiro mesmo
uma peregrinação espiritual,
levando-se de corpo e alma,
levando-se de corpo e alma,
por tanto tempo quanto duraria a viagem à Terra Santa.
Diante disto, a religiosa,
tendo obtido o consentimento da sua superiora,
resolveu empreender o itinerário espiritual.
tendo obtido o consentimento da sua superiora,
resolveu empreender o itinerário espiritual.
Um belo dia despediu-se das Irmãs
e cessou o contato com elas.
A partir daquele momento, pelo prazo de um ano,
pôs-se a peregrinar dentro da clausura,
de um altar ou de um oratório para outro,
identificando-os com os lugares santos
que os peregrinos de Jerusalém deviam percorrer.
Fazia suas refeições depois que o refeitório já estava vazio,
deixando para os pobres a maior parte dos alimentos
deixando para os pobres a maior parte dos alimentos
que lhe eram destinados.
A noite dormia no chão.
Após doze meses de tal regime,
na tarde em que devia encerrar a peregrinação espiritual,
a Irmã dirigiu-se para a Igreja, onde entrou em oração
diante do Santíssimo Sacramento, com as mãos erguidas.
Ficou nessa posição até a manhã seguinte.
Quando a Irmã sacristã, ao abrir a Igreja,
a avistou,
a avistou,
resolveu avisá-la de que os fiéis iam entrar
para assistir à Santa Missa.
Eis, porém que a “Irmã” estava morta,
de joelhos, braços erguidos,
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