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sexta-feira, 30 de junho de 2017

... Victor Hugo ...

 
O que o homem chama de fim,
a lagarta chama de borboleta!
 
 Justo quando a lagarta acha
que tudo está acabado, ela vira uma borboleta!
 
Pela minha perspectiva,
a ilustração acima, demonstra com clareza,
 o tema da postagem desta página,
uma dissertação de Victor Hugo.
 
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Victor-Marie Hugo
 
nasceu em Besançon (França), em 26 de fevereiro de 1802.
Foi novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista,
estadista e ativista pelos direitos humanos 
com  grande atuação política em seu país.
 
Entre suas obras encontramos o Corcunda de Notre-Dame.
Esse  romance, lançado em 1831,
é considerado o maior romance histórico de Victor Hugo.
 O livro narra a história do amor altruísta do deformado sineiro
da catedral de Notre Dame, Quasímodo,
pela cigana Esmeralda.
 
Com um estilo realista,
especialmente nas descrições de Paris medieval e seu submundo,
o enredo é melodramático, com muitas reviravoltas irônicas.
O livro foi um sucesso instantâneo e logo fez de Hugo
o mais famoso escritor que vivia na Europa,
tendo o livro se propagado e traduzido por todo o continente.
 
Victor Hugo morreu em 22 de maio de 1885.
Seu corpo foi velado sob o Arco do Triunfo, por alguns dias.
Milhões de pessoas foram lhe prestar a última homenagem.



 Conforme desejo dele, seu corpo foi depositado
em um humilde caixão e sepultado no Panthéon de Paris.
( um monumento em estilo neo-clássico
situado no monte de Santa Genoveva)

Sepultados lá no Panthéon tem muitos nomes que conhecemos.
Voltaire, Monet, Alexandre Dumas, Rousseau, Braile,
estão entre muitos.

               Falar de Victor Hugo nos leva a um devaneio.

                            A morte de sua filha, Leopoldina,
         afogada por acidente no rio Sena, junto com o marido,
fez com que o escritor se voltasse
 para as realidades espiritualistas.
E ele relata na obra  "Les Tables Tournantes de Jersey"
 (As Mesas Moventes de Jersey),
descobertas resultantes de experiências espiritualistas.
 


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A morte não é o fim de tudo.
 Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra.
Na morte o homem acaba, e a alma começa.
 
Que digam esses que atravessam a hora fúnebre,
a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém,
e que não acabou tudo?
 
Eu sou uma alma.
Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu,
o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além.
 
O homem é um prisioneiro.
O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra,
coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.
 Aí, olha, distingue ao longe a campina,
aspira o ar livre, vê a luz.
 
Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida
 que encontrará a claridade do dia,
a liberdade.
Como pode o homem duvidar
se vai encontrar a eternidade à sua saída?
 
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo,
de que o nosso corpo humano
não pode ser senão um esboço grosseiro?
 
A alma tem sede do absoluto
e o absoluto não é deste mundo.
É por demais pesado para esta Terra.
 
O mundo luminoso é o mundo invisível.
O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só veem a noite.
 
A morte é uma mudança de vestimenta.
A alma, que estava vestida de sombra,
vai ser vestida de luz.
 
Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo
de manter a alma sobre a Terra,
pelo peso que faz nela.
 
A morte é uma continuação.
Para além das sombras,
estende-se o brilho da eternidade.
 
As almas passam de uma esfera para outra,
tornam-se cada vez mais luz,
aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
 
O ponto de reunião é no infinito.
 
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que é vivo e morre, desperta e vê que é Espírito.


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A tolerância é a melhor das religiões.
                                     (Victor Hugo) 
 
 


 

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