O que o homem chama de fim,
a lagarta chama de borboleta!
Justo quando a lagarta acha
que tudo está acabado, ela vira uma borboleta!
que tudo está acabado, ela vira uma borboleta!
Pela minha perspectiva,
a ilustração acima, demonstra com clareza,
o tema da postagem desta página,
uma dissertação de Victor Hugo.
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Victor-Marie Hugo
nasceu em Besançon (França), em 26 de fevereiro de 1802.
Foi novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista,
estadista e ativista pelos direitos humanos
com grande atuação política em seu país.
Entre suas obras encontramos o Corcunda de Notre-Dame.
Esse romance, lançado em 1831,
é considerado o maior romance histórico de Victor Hugo.
O livro narra a história do amor altruísta do deformado sineiro
da catedral de Notre Dame, Quasímodo,
pela cigana Esmeralda.
Com um estilo realista,
especialmente nas descrições de Paris medieval e seu submundo,
o enredo é melodramático, com muitas reviravoltas irônicas.
O livro foi um sucesso instantâneo e logo fez de Hugo
o mais famoso escritor que vivia na Europa,
tendo o livro se propagado e traduzido por todo o continente.
Victor Hugo morreu em 22 de maio de 1885.
Seu corpo foi velado sob o Arco do Triunfo, por alguns dias.
Milhões de pessoas foram lhe prestar a última homenagem.
Conforme desejo dele, seu corpo foi depositado
em um humilde caixão e sepultado no Panthéon de Paris.
( um monumento em estilo neo-clássico
Voltaire, Monet, Alexandre Dumas, Rousseau, Braile,
estão entre muitos.
afogada por acidente no rio Sena, junto com o marido,
fez com que o escritor se voltasse
para as realidades espiritualistas.
E ele relata na obra "Les Tables Tournantes de Jersey"
(As Mesas Moventes de Jersey),
descobertas resultantes de experiências espiritualistas.
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A morte não é o fim de tudo.
Ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra.
Na morte o homem acaba, e a alma começa.
Que digam esses que atravessam a hora fúnebre,
a última alegria, a primeira do luto.
Digam se não é verdade que ainda há ali alguém,
e que não acabou tudo?
Eu sou uma alma.
Bem sinto que o que darei ao túmulo não é o meu eu,
o meu ser.
o meu ser.
O que constitui o meu eu, irá além.
O homem é um prisioneiro.
O prisioneiro escala penosamente os muros da sua masmorra,
coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.
coloca o pé em todas as saliências e sobe até ao respiradouro.
Aí, olha, distingue ao longe a campina,
aspira o ar livre, vê a luz.
Assim é o homem.
O prisioneiro não duvida
que encontrará a claridade do dia,
que encontrará a claridade do dia,
a liberdade.
Como pode o homem duvidar
se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Por que não possuirá ele um corpo sutil, etéreo,
de que o nosso corpo humano
não pode ser senão um esboço grosseiro?
de que o nosso corpo humano
não pode ser senão um esboço grosseiro?
A alma tem sede do absoluto
e o absoluto não é deste mundo.
e o absoluto não é deste mundo.
É por demais pesado para esta Terra.
O mundo luminoso é o mundo invisível.
O mundo do luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só veem a noite.
A morte é uma mudança de vestimenta.
A alma, que estava vestida de sombra,
vai ser vestida de luz.
vai ser vestida de luz.
Na morte o homem fica sendo imortal.
A vida é o poder que tem o corpo
de manter a alma sobre a Terra,
pelo peso que faz nela.
de manter a alma sobre a Terra,
pelo peso que faz nela.
A morte é uma continuação.
Para além das sombras,
estende-se o brilho da eternidade.
Para além das sombras,
estende-se o brilho da eternidade.
As almas passam de uma esfera para outra,
tornam-se cada vez mais luz,
aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
tornam-se cada vez mais luz,
aproximam-se cada vez mais e mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito.
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
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