Querer algo que não podemos ter,
viver de lembranças,
é como calçar sapatos,
um número menor do que o tamanho de nosso pé.
Machuca, causa bolhas e as vezes até sangra.
O mesmo acontece com nosso coração.
Temos que deixá-lo livre,
arrancar as amarras do passado.
E para que ele fique leve,
precisamos esquecer o que tanto queremos,
mas sem querer ocupar o coração de maneira errada.
O melhor que temos a fazer,
é colocar os sapatos numa forma do tempo
ou cortá-los com a tesoura da paciência,
de modo que fiquem mais confortáveis.
Assim fica mais fácil aguentar a saudade,
que insiste em escorrer pelos olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário