Texto do Livro dos Milagres
Primeiro foi a filosofia que afirmou,
que no mundo não há causa sem efeito,
e todo efeito, consequentemente, é causa de novos efeitos.
Esta afirmação reexistiu por mais de vinte séculos,
sustentada basicamente pela metafísica,
até que na metade do século XVIII,
um químico frances, Antoine Laurence de Lavoisier,
estabeleceu os princípios da química moderna ao afirmar que
"na natureza nada se perde e nada se cria, tudo se transforma".
Já no final do século XIX, um outro cientista não menos famoso,
Louis Pasteur, sepultou de uma vez por todas
qualquer possibilidade de geração espontânea,
ainda admitida como provável por uma minoria de cientistas,
dando com isso total embasamento ao que a filosofia já pregava
desde os tempos de Aristóteles.
"Tudo neste mundo é causa e tudo neste mundo é efeito.
Nada surge do nada",
Reparem que ao admitirmos esta teoria como verdadeira,
jogamos por terra toda e qualquer possibilidade
de uma interferencia divina em nossa vida.
Afinal, não poderíamos, a princípio,
admitir que o próprio CRIADOR fizesse uma Lei
que ELE mesmo não viesse a cumprir.
Seguindo a mesma linha de raciocínio
caberia então uma pergunta concernente.
Se DEUS fez a Lei e é assim que as coisas devem acontecer,
de que nos adianta orar e pedir SUA interferência na nossa vida?
Acontece que DEUS não é somente fonte de justiça.
É também a mais inesgotável fonte de bondade.
E assim, sem ferir a própria Lei, ELE deu ao homem
o direito e a alternativa de mudar o próprio destino
através do arrependimento e do perdão.
Arrependimento que é a chama da SUA justiça,
e perdão que é o princípio do SEU amor.
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