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domingo, 22 de outubro de 2017

... Sensibilidade animal mediante reações da natureza ...




Os  animais são capazes de detectar
a aproximação de catástrofes.

 
Histórias extraordinárias
sobre o comportamento de animais
antes e durante terremotos, tsunamis e furacões.
 
Muitos cientistas não acreditam
e rejeitam a  idéia da sensibilidade animal,
diante dos fenômenos naturais.
No entanto, existem cientistas
que admitem a possibilidade dos animais possuírem
capacidades sensoriais avançadas que os humanos não têm.


 
 Pesquisas nos mostram que muitos peixes
são sensíveis a vibrações de baixa frequência
e podem detectar o menor tremor.


 

Em 2006,
nas águas do litoral da Flórida, nos Estados Unidos,
14 tubarões galha-preta, eletronicamente marcados,
foram observados saindo do seu território em Sarasota 
(fato inédito durante  quatro anos de monitoramento),
aproximadamente 12 horas antes
 de o furacão Charley castigar a região.
Eles se mantiveram afastados da área por mais duas semanas,
 antes de voltarem aos seus habitats.



O historiador grego Diodorus
registrou um êxodo de animais
dois dias antes do terremoto que destruiu
a cidade grega de Helice, em 383 d.C.
Pessoas relataram uma evacuação massiva de ratos,
cobras, doninhas, milípedes e minhocas da cidade.


Em 1755,
o filósofo alemão Immanuel Kant observou
 uma multidão de minhocas
 saindo do subsolo perto de Cádiz, ao Sul da Espanha,
oito dias antes de um devastador terremoto atingir Lisboa,
estendendo-se até o sul de Portugal.


Em 25 de junho de 1966, na cidade de Parkfield,
na Califórnia, Estados Unidos,
os moradores  tiveram a cidade invadida
 por cobras cascavel.
Eles não entendiam por que os répteis fugiram das colinas.
A resposta chegou dois dias depois
quando a área foi atingida por um terremoto.


Na noite anterior ao terremoto de Sylmar,
em 9 de fevereiro de 1971,
diversas patrulhas policiais descreveram haver visto
um grande número de ratos correndo
pelas ruas de San Fernando, na Califórnia, Estados Unidos.
A polícia também recebeu
 numerosas reclamações de cachorros latindo e uivando
 durante várias horas.
antes que o terremoto acontecesse às 6:01h.


Em 28 de fevereiro de 2001,
um grupo numeroso de gatos se escondeu
sem motivo aparente 12 horas antes
de um terremoto (6.8 na escala Richter),
 atingir a área de Seattle, Estados Unidos.
Uma ou duas horas antes,
outros animais se comportaram
de forma ansiosa ou “enlouquecida”,
enquanto alguns cães latiram desesperados
antes do terremoto chegar.
Até mesmo cabritos e outros animais
demonstraram sinais de temor.


Em 22 de fevereiro de 1999,
 pequenos antílopes fugiram da região montanhosa austríaca
 do Tyrol para os vales,
algo que eles não costumavam fazer.
No dia seguinte, uma avalanche
devastou a vila austríaca de Galtur no Tyrol,
matando dezenas de pessoas.


Durante a Segunda Guerra Mundial,
muitas famílias na Grã Bretanha e Alemanha
se preveniam dos ataques aéreos
observando o comportamento
dos seus animais de estimação.
Estes sinais de alerta aconteciam
quando os aviões inimigos
ainda estavam a centenas de quilômetros de distância,
muito antes que os animais pudessem ouvi-los.
Em Londres, alguns cães podiam até prever
a explosão dos foguetes alemães V-2.
Estes mísseis eram supersônicos
e não podiam ser escutados com antecedência.


Os elefantes são capazes de detectar vibrações
infra-som na Terra com suas patas.
Será que os elefantes que fugiram para as Colinas de Khaolak
sentiram os tremores causados pelo terremoto submarino
perto de Sumatra?
 
Em Khaolak, a 80 quilômetros ao norte de Phuket,
na orla marítima de Andaman, na Tailândia,
uma dúzia de elefantes que levavam turistas num passeio,
ficou agitada e começou a fazer sons com as trombas
horas antes da chegada da tsunami.
Este fato aconteceu aproximadamente
 na mesma hora em que o terremoto submarino
ocorreu fora da linha costeira de Sumatra.
 Momentos antes da tsunami chegar,
os elefantes fugiram para terras mais altas.
 Um oficial do Parque Nacional de Khaolak
(Khaolak National Park)
comentou que nenhum animal foi encontrado morto no local.
 
No litoral, ao sul da Índia,
no Santuário Point Calimere (Point Calimere Sanctuary),
grupos de flamingos,
que deveriam estar procriando naquela época do ano,
fugiram para florestas mais seguras.



 
Pescadores afetados pela tsunami da área de Kuala Muda,
na Malásia, viram grandes números de golfinhos
nadando muito perto da orla,  alguns a 200 m,  
dois dias antes da tsunami.
Os mamíferos marinhos
 estavam pulando para fora da água,
movendo suas caudas,
tentando chamar a atenção dos pescadores.
Um fato muito interessante
foi contado pelos mesmos pescadores.
Eles disseram que três dias antes da chegada da tsunami
capturaram vinte vezes mais a quantidade de peixes
 que costumavam pescar.
Com certeza os peixes estavam fugindo do local
onde iria eclodir a tsunami.



Que esses relatos  nos sirvam de lição,
e passemos a observar mais,
a compreender e confiar  na Natureza
que nos cerca.



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