COMUNICADO IMPORTANTE


Informo que a Autora do Blog faleceu em 16 de Abril de 2023, e, por conta disso, este espaço não será mais atualizado, e também não haverá aprovação de novos comentários.

sábado, 30 de setembro de 2017

... 30 de setembro ...

 
30 de setembro .... um dia muito especial para mim.
Hoje estou particularmente emocionada demais
e nada vou conseguir escrever.
Só posso mesmo agradecer a DEUS
por meus amigos reais e virtuais,
 que desde cedo, já me procuraram para me parabenizar.
Quero agradecer a DEUS o presente lindo que tenho,
que ELE me deu que é meu filho.
 
E quero agradecer também ao Google.
Que parabéns lindo ... obrigada.
 
 
O tempo passa e a vida continua  ....


quinta-feira, 28 de setembro de 2017

... A maior e a menor flor do mundo ...

 
 
Antes de começarmos a falar do assunto em si,
quero deixar uma citação que li e achei belíssima.
A flor é o órgão sexual da planta.


 
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A natureza é excentricamente bela e maravilhosa.
E nem poderia ser diferente, pois SEU criador é DEUS.
Seja no espaço sideral, seja na água, seja na terra,
ela está sempre nos surpreendendo,
com as novas descobertas feitas pelo homem.
 
 
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Nas ilhas de  Sumatra e Bornéu, na Indonésia,
vive uma espécie de flor que é conhecida,
 e considerada a maior flor do mundo.

 
Rafflesia arnoldii é uma flor do gênero parasita,
que pode chegar
 até 01 metro de diâmetro e pesar até 11 quilos.
Por causa do seu tamanho exagerado,
a flor ficou conhecida como “flor-monstro”.
A flor- monstro é na verdade um parasita
que sobrevive roubando nutrientes
das raízes de uma planta chamada Tetrastigma,
sua hospedeira.
Ela não tem raízes e nem folhas,
e não faz a fotossíntese.
A flor produz uma substância cujo odor atrai insetos,
que ficam presos em uma “gosma” pegajosa,
permitindo que a planta se alimente deles.
A flor quando abre, dura somente de 5 a 6 dias,
por isso é raramente vista.



   
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Mas para nossa surpresa,
 essa maravilha que vimos não é a maior flor do mundo.

  Em 1878, Odoardo Beccari,
botânico do Jardim Botânico de Florença, 
encontrou na Ilha de Sumatra, Indonésia, 
a espécie Amorphophallus titanum.
 
 


 

Amorphophallus Titanium é também chamada,
 de Flor Cadavérica.
Ela pertence a família do Copo de Leite.
Sua floração dura poucos dias,
e só vai florescer novamente depois de 09 a 10 anos.
Ela atinge uma altura de até 3 metros
e pode pesar 75 quilos aproximadamente.
 
Essa flor é natural da Indonésia.
Mas a encontramos em outras partes,
inclusive  no Brasil.
 
 
Em 1888, a espécie floresceu no Jardim Botânico de Kew,
na Inglaterra,
maravilhando o ocidente com sua inflorescência peculiar.
 
 
Em julho de 2010, foi registrado uma floração,
em Tóquio, Japão.





 
 Rio Blanco, Vera Cruz no México  também foi agraciado
com a floração da espécie,
que mediu  02 metros de altura com 75 quilos.
A área onde se deu a floração, foi isolada,
ficando  sob vigilância  Civil
e da Polícia Municipal de Rio Blanco.
 



 
No Brasil o local da floração
foi em Brumadinho, Minas Gerais, em 2010.
 
O botânico Eduardo Gonçalves,
que é curador botânico de Inhotim,
foi quem plantou a semente da planta rara,
que virou uma espécie de batata, até virar a flor.


Eduardo Gonçalves tece interessantes comentários sobre a flor.
O apelido dado a ela de flor cadavérica
é por ela ter um cheiro característico
de carne em estado de putrefação. 
Segundo Gonçalves,
existem várias espécies de plantas com odor ruim,
mas são sempre pequenas
e  não causam o estardalhaço que esta causa.
 
Ela tem cheiro ruim porque os polinizadores dela,
são besouros e moscas, 
ao contrário dos que nós conhecemos,
como borboleta, abelha,
que gostam de cheiros agradáveis e bonitas cores. 
O doutor em botânica explica
que a planta conseguiu evoluir
até reproduzir o cheiro de carne podre
para enganar os besouros,
de forma que eles fizessem a polinização
para a perpetuação da espécie.
O besouro, segundo o especialista,
também é atraído pela cor interna da planta,
que se assemelha à cor de carne em putrefação.
De acordo com Gonçalves,
para que a planta atinja sua floração,
ela própria se aquece,
e produz substâncias que solta no ar
em pequenos pulsos.
Essas substâncias,
 as cadaverinas e as putrescinas,
é que fazem com que sintamos o cheiro de podridão.

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Agora vamos comentar sobre a menor flor do mundo,
ou melhor dizendo, algumas flores pequenininhas.
Sobre a menor flor do mundo
vamos encontrar algumas divergências,
devido ao tamanho dessas maravilhas bem minúsculas,
cada uma com suas particularidades.

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Wolffia

A minúscula Wolffia é uma espécie de erva daninha
que vive em ambientes aquáticos
em diversos lugares do mundo.
Ela possui um tamanho
semelhante ao da cabeça de um alfinete.
  Em um só dedo, podemos colocar até centenas delas.
 
A pequena flor, não possui raízes
e flutua por lagos e rios.
 
Também é responsável
pela produção do menor fruto do mundo,
o utrículo.
Possui um alto nível de nutrientes,
razão pela qual alguns países
já a utilizam na culinária.
 
 
 
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Agora vamos falar de uma outra flor,
também denominada como menor flor do mundo.
Foto de Carlos Eduardo Siqueira
 
Carlos Eduardo Siqueira conta que em 2010,
na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
 quando estudava no Departamento de Botânica
uma subtribo de microorquídeas, 
 sua orientadora de mestrado, Ana Zannin,
trouxe de uma saída ao campo uma planta
que poderia pertencer ao grupo.
Diz ele que parecia uma planta comum,
e não deu importância,
 mas a colocou na estufa.
"Parecia um fungo."
 Tempos depois, Siqueira notou
um pequeno pontinho branco na planta.
Já de saída, parou, olhou aquela coisinha
e achou alguma coisa diferente.
 O pesquisador, então, resolveu olhar mais de perto
e percebeu a minúscula inflorescência. 
 Seis pequenas pétalas brancas com um miolo amarelo,
sem folhas.
Foto de Carlos Eduardo Siqueira
 
Siqueira, então,  no laboratório
 começou a fazer todos os procedimentos científicos
para confirmar sua descoberta.
“Tirei fotos com um microscópio com uma câmera embutida,
 dissequei a flor, desmontei as partes, montei cartões.
Foi um trabalho bem minucioso”, conta.
Foto de  Rogério Lupo
 
A etapa seguinte foi a da identificação.
“Comparei com o que existe através de bibliografia, pesquisei.
Não digo que seja a menor orquídea,
 porque fica difícil comparar com uma que tenha folhas.
Mas é a menor flor de orquídea do mundo”,
 afirma o pesquisador.

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Já no Equador,
na região de Cerro Candelária, no leste dos Andes,
 o pesquisador norte-americano Lou Jost
encontrou  sem querer, em meio às raízes de um vegetal maior
que ele coletou um novo tipo de orquídea,
do gênero Platystele.
  A flor encontrada tem  apenas 2,1 milímetros de largura
 e com pétalas tão finas que chegam a ser transparentes.


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Também denominada como menor flor do mundo
temos a Galinsoga parviflora
 uma espécie de erva daninha da família Asteraceae

que tem apenas 1 milímetro de comprimento e 0,3 de largura.
Originária do Peru
foi levada  para a Grã Bretanha e outros lugares.
Esta erva pode ser usada como especiaria na sopa ajiaco,
 como um ingrediente em saladas,
além de ser usado na medicina tradicional,
que atribui a ela,
propriedades cicatrizantes  e anti-inflamatórias.
 
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E "euzinha" não vou poder deixar de  mostrar
uma lindeza que pude deslumbrar
numa casa que morei.
Em pesquisa, nada encontrei sobre ela.
Só posso afirmar que é pequenininha mesmo,
medindo menos de 03 milímetros.

A plantinha tem a raiz
nas entranhas do cimento e vai se alastrando.


É um mimo de flor.
 

 



segunda-feira, 25 de setembro de 2017

... A Árvore Bodhi ...



Há alguns dias atrás,
vivi uma experiência grandiosa junto a árvores.
Uma semana depois,
 fui abordada na rua
por uma pessoa que distribuía umas folhas.
Aceitei a que me foi dada e guardei na bolsa.
Chegando em casa,
fui ler o texto que trazia a folha de papel.
Fica  difícil para descrever
 o sentimento que tomou conta de mim,
 enquanto fazia a leitura.
Senti-me, não sei explicar como,
inserida no contexto do texto.
É algo muito abstrato, muito bonito.

Resolvi então fazer uma pesquisa,
para saber se o texto era uma história verdadeira
 ou apenas uma lenda.
E me certifiquei que é uma história verdadeira.



Bodhidharma foi um monge budista
que viveu durante o 5º ou 6º século. 
A ele é creditado
a transmissão do budismo Chan para a China,
 e considerado como seu primeiro patriarca chinês. 
  No Japão, ele é conhecido como Daruma .


Era início do outono,
 as folhas das árvores jaziam
 sobre o caminho extenso entre as árvores,
formando um tapete de tons que variavam
entre o verde e o amarelo queimado.
 
Este caminho era o mesmo que nas outras estações,
 servia aos Mestres para seus passeios matutinos
 em direção a "grande árvore".
 
          Muitas lendas
circulam à respeito dessa árvore majestosa, 
 que por ela havia passado e descansado
 um famoso monge chamado Bodhidharma.
 
Bodhidharma foi monge no sul da Índia,
viajando para o sul da China,
   e posteriormente mudou-se para o norte. 
 
Aquela árvore representava muito para todos os Mestres,
 era considerado um local sagrado
 e responsável por muitas peregrinações.
       As folhas caídas dançavam uma sobre as outras
 embaladas pelo vento, formando redemoinhos e sons,
dando ao pequeno bosque do templo,
 uma imagem sem igual.

 
        Naquela manhã,
 o jovem discípulo caminhava em direção a "grande árvore",
 seus pés abriam caminho sobre a intensa cobertura de folhas.
 Após alguns minutos  entre as árvores,
o jovem discípulo
finalmente encontra seu Mestre
sentado entre as enormes raízes
 da árvore centenária.
 Por um breve tempo ficou ali parado observando seu amado Mestre em profunda meditação. 
O Mestre parecia fazer parte daquela imagem.
Estático e com um semblante sereno,
 parecia ele estar totalmente integrado ao tronco da árvore,
 ambos pareciam vinculados pela mesma energia
e harmonizados pelo silêncio que era invadido
 apenas pelo assobio do vento.
       Após alguns momentos, o jovem discípulo
 escuta a voz de seu Mestre:
- Aproxime-se meu jovem!
- Não quero atrapalhar suas orações Mestre!
E de olhos fechados o Mestre respondeu: 
- Não está me atrapalhando!
- Mestre... posso fazer uma pergunta?
- Sim...
- Diga-me qual o motivo de todos os Mestres
virem até esta árvore para meditar?
Afinal, qual é a diferença entre esta
e as demais árvores?
E o Mestre disse:
- Sua história.
Ela foi responsável
 pelo descanso do Mestre Bhodhidharma!
Indagou o jovem:
- Mas só isto?
 As demais árvores
são menos importante por este único motivo?
- Não.
 Todas possuem a mesma importância,
mas somente esta foi escolhida pelo "Grande Sábio",
 isto torna a "grande árvore" não mais importante,
mas sim, guardiã de um momento único.
- Que momento é este?
- O momento em que deixamos de ser
 apenas pessoas meditando em baixo de uma árvore
 e nos tornamos parte dela.
Buscando a eliminação da identidade individual
 para nos tornarmos parte de um todo.
Unificando a mente e os sentidos
ao movimento de tudo que "aparentemente" está inerte.
Mestre Bodhidharma interagia
com a natureza ao seu redor.
 
 Naquele momento não havia diferenças
 entre as folhas desta árvore e ele,
 o tronco desta árvore majestosa fundia-se com ele.
Não havia mais separação,
 tudo se fundia em uma só manifestação.
O vento e a respiração dele,
tornavam-se um só sopro.
O movimento dos galhos desta árvore,
tornaram-se os movimentos de seus braços,
 as raízes que a sustentam,
 nutriam suas veias e seu sangue.
Tudo tornou-se "ele" e ele tornou-se parte de tudo,
e desta forma ele encontrou o "Caminho".
 Os Mestres costumam vir até este local
 para fluir da mesma forma.
Esta árvore em um determinado momento,
tornou-se parte do Mestre Bodhidharma,
portanto ela também  fluiu como o "Mestre",
 tornando-se a árvore BODHI, a Mestra de todas as árvores.


 
Eis a questão:
  Somos todos acostumados a nos vermos
 de forma individual,
fomos criados desta maneira,
participamos de tudo,
 mas não nos permitimos "fazer parte" de tudo.
Não existe separações individuais,
 somente aquelas que criamos.
A sintonia entre as árvores que cria as florestas e bosques,
não percebemos cada qual individualmente,
 pois unidas criam uma só energia, a energia coletiva.
Nós humanos queremos evoluir,
 tornarmos iluminados,
mas sem perceber a luminosidade como um todo,
somente de forma individual,
e desta forma não encontraremos iluminação,
apenas encontraremos
uma forma individual de lluminescência.
Para se tornar parte de algo tão grande como "O Todo",
devemos deixar de lado
 nossos pequeninos conceitos individuais.
 Portanto Flua meu Jovem...

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

... 21 de setembro ...

 
 
Homenagem do Bloguinho às Arvores.
 
Dia 21 de setembro ... Dia da Árvore
 

 
Na antiguidade
entre várias coisas que o homem se prendeu
como sendo o Ser Supremo,
a árvore está entre elas.
Inadvertidamente,
hoje os classificamos como pagãos.
Mas isso não é o correto.
´De todo o verde que os cercavam,
eles viam na árvore uma grandeza impar.
Majestosas, fortes, imensas, voltadas para o alto,
 dando  sombra para o descanso do calor do Sol.
E não era só isso.
Os raios nas tempestades,
sempre vinham ao encontro delas.
A grandeza dos grandes troncos,
se abrindo em galhos,
servindo de apoio a outras mais fracas e menores.
Em muitas, podia se ver o encanto de flores a enfeitando,
sem falar dos frutos que colhidos, os alimentavam.
E a á arvore, assim foi enaltecida por muitas gerações.
 
 

 
Há alguns dias,
andando por um parque que guarda nele,
muitas árvores,
que nem sei precisar a idade delas,
alguma coisa me fez olhar
atentamente para elas.
Digo mesmo que foi um encontro proposital.
As arvores me levaram a rezar.
 
Conversei muito com elas.
As abracei, e tive respostas que precisava
 para acalmar meu coração cansado.

A cada uma que eu abraçava,
sentia muita vibração de amor
e um sincero sorriso.



 
Fotografei algumas delas e estou postando.

 
Talvez para muitos,
elas nada vão dizer,
mas quem sabe, alguém amargurado,
possa também ao ver as imagens,
encontrar respostas para aliviar seu coração.
 
 
 
 
 

 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A você visitante,
 um abraço, cheio de energias das árvores.
Mesmo sendo virtual é dado com muito carinho.
Quando tiver oportunidade,
abrace uma árvore.
 
 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

... Onde colocar o sal ...

 
 
Onde colocar o sal
                                            Diedra Roiz
 
 
 
O velho Mestre
 pediu a um jovem triste
que colocasse uma mão cheia de sal
 num copo d'água e bebesse.
 

 
 Perguntou o Mestre:  
- Qual é o gosto? 
E o jovem respondeu:
- Ruim.
 
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse
outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio
e o jovem jogou o sal no lago.
 
 
Então o velho disse:
- Agora, beba um pouco dessa água.
 
Enquanto a água escorria do queixo do jovem,
o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom!
-Você sente o gosto do sal?
E o jovem disse:
- Não.
 
O Mestre então, sentou ao lado do jovem,
pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor,
a única coisa que você deve fazer
é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
E dar mais valor ao que você tem
do que ao que você perdeu.
 
Em outras palavras:
" É deixar de ser Copo para se tornar um Lago."