... Paz ... o mundo quer Paz ....

Paz ...... toda a humanidade quer PAZ ....

Sem querer ser exagerada e já sendo,

estamos vivendo num terror psicológico,

e sem nada poder fazer, além de orações.

Infelizmente somos limitados,

 mas também acho, que mesmo que tivéssemos 

algum tipo de poder, 

de nada adiantaria, 

diante da postura imatura 

do governante da Coréia do Norte.

 

Tem um ditado que diz assim:

"Cão que muito ladra, não morde."

 

E tomara que seja isso que esteja acontecendo

 com o governante da Coréia do Norte.

Que ele esteja apenas querendo mostrar poder. 

Mostrar que tem armas para fazer acontecer até uma guerra.

Que ninguém faça nada com ele,

pois a resposta pode ser desastrosa.

 

Vamos voltar um pouquinho no tempo. 

A segunda guerra mundial já estava quase no final.

Esse triste conflito já estava praticamente terminado

com a rendição da Alemanha e Itália.

Embora o Japão tenha sido o último a assinar

o Tratado de Rendição, ele já tinha se dado por vencido.

Mas mesmo assim ainda sofreu

um forte ataque dos Estados Unidos,

matando instantaneamente milhares de pessoas,

ferindo mais um tanto

e deixando sequelas em muitos também,

devido a radiação.
Na manhã de uma segunda-feira, 6 de agosto de 1945,

às 8 horas e 15 minutos,

a bomba atômica "Little Boy" foi lançada sobre Hiroshima

por um bombardeiro B-29 americano, o Enola Gay.

 

A foto desse  menininho assustado, chorando, 

sozinho depois do ataque a Hiroshima.

me deixa muito sensibilizada.

 

Mas, Hiroshima é um exemplo que todos deveriam seguir.

Respondeu ao terror acenando a bandeira da PAZ.

 

 

Hiroshima em um monumento tem a Chama da Paz.

 É uma chama que permanece acesa,
desde 1964.

E que só será apagada
quando todas as bombas nucleares

forem exterminadas no mundo.

 

 

O governante da Coréia do Norte,

entre outras ameaças, diz querer  atacar a Ilha de Guam.

 

E é sobre essa ilha que vamos falar um pouquinho.

 

Guam, uma ilha de 550 quilômetros quadrados,

no Oceano Pacífico,

foi descoberta em 1521

pelo navegador português Fernando de Magalhães.

 

Ocupada desde 1526 pela Espanha,

 virou colônia dos Estados Unidos

por meio do Tratado de Paris, de 1898,

que pôs fim à Guerra Hispano-Americana.

Foi invadida pelo Japão em dezembro de 1941,

 mas recuperada pelos Estados Unidos em 1944.

 

 Foi da Base Aérea de Andersen em Guam,

que o  avião Enola Gay fez seus últimos ajustes antes de partir definitivamente para bombardear Hiroshima.

 

A Ilha de Guam é muito bonita, tem paisagens lindas,

e seus visitantes não se interessam pelas lembranças ruins,

 e sim pela lembrança de um grande amor que ali aconteceu

e ficou conhecido como a história

do Romeu e Julieta chamorros.

 

Conta-se que, nos idos do século XVII,

havia em Agana, capital de Guam,

uma rica e conceituada família

formada por um poderoso aristocrata espanhol e sua esposa,

filha de um grande líder chamorro,

 a etnia original dos habitantes da ilha.

A família era um símbolo da paz (ou submissão...)

entre os nativos de Guam e seus colonizadores.

 A filha mais velha do casal era uma moça linda e popular.

 Mas, aos 16 anos, ela descobriu que, à sua revelia,

o pai arranjara seu casamento com um capitão espanhol.

Em desespero, a moça fugiu para o interior da ilha,

e lá conheceu um jovem guerreiro chamorro,

 por quem se apaixonou.

 Decidiram viver juntos na pequena tribo do rapaz.

Quando o pai descobriu o romance,

enviou uma tropa de soldados

para trazer a moça de volta, à força.

Ela e seu amado fugiram dos soldados por alguns dias,

até que se viram cercados na beira de uma grande precipício,

que se lançava mais de 120 metros acima do mar.

Sem saída, o casal se amarrou pelos cabelos,

trocou um último beijo apaixonado

e se jogou no vazio,

matando-se em nome do amor impossível.

 

A história do jovem casal resiste até hoje no imaginário da ilha,

e o abismo de onde os jovens teriam se atirado

transformou-se no ponto turístico mais visitado de Guam:

 o Two Lovers Point (ou Punta de los Amantes),

 um mirante de onde se pode admirar toda a ilha e o oceano,

além de conhecer em detalhes essa história

de Romeu e Julieta do Pacífico.