A Poinsétia é considerada a Flor do Natal
por lembrar em seu formato a Estrela de Belém.
O seu nome científico é Euphorbia Pulcherrima,
e uma das flores mais lembradas no Natal por todo o mundo.
Vinda da América Central,
mais especificamente da região de Taxco del Alarcon (México),
a planta era denominada pelos astecas de “cuetlaxochitl”.
Ela era utilizada por este povo para a produção de tintas
usadas na cosmética e tingimento de tecidos,
além de usarem a sua seiva
na produção de medicamentos contra a febre.
Ainda hoje se utilizam
as poinsétias de brácteas esbranquiçadas
para a produção de cremes depilatórios,
além do seu cultivo para a formação de cerca viva.
Apesar da sua beleza e conotação natalícia,
a flor é uma planta tóxica para os seres humanos.
A seiva leitosa da planta,
constituída por um tipo de látex irritante,
em contacto com a pele e mucosas provoca inflamações,
dor e comichão, podendo causar também irritação nos olhos, lacrimejamento, inchaço das pálpebras e dificuldades na visão.
A sua ingestão pode causar náuseas, vomitos e diarreia.
É falso, no entanto, que possa provocar a morte.
Foi partir do século XVII,
que a planta começa a ter um significado natalício,
quando frades franciscanos começam a utilizá-la numa procissão,
por ocasião do Natal,
designada por “Festa de Santa Pesebre”.
As brácteas vermelhas começaram a ser associadas
simbolicamente pela sua forma, à estrela de Belém.
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Uma lenda mexicana conta a associação feita
entre esta planta e o Natal.
Uma menina, de nome Pepita,
não sabia o que oferecer ao Menino JESUS,
por ocasião da missa de Natal.
Não podendo adquirir uma oferta digna da sua vontade,
expõe o seu problema ao seu primo, Pedro,
que a acompanhava a caminho da Igreja.
Este consola-a e diz-lhe que é o amor com que se dá uma oferta
que valoriza a mesma, especialmente aos olhos de DEUS.
Pepita deixa-se convencer e vai recolhendo galhos de plantas
das margens do caminho por onde passavam.
Quando chegaram à Igreja,
dá-se conta da pobreza da sua oferta e chora de tristeza.
Tenta, no entanto, oferecer os pálidos ramos
com todo o amor da sua alma.
Então, frente a todos reunidos na Igreja,
as folhas dos ramos ficam tingidas de uma cor brilhante e vermelha.
O povo na Igreja reunido para a Eucaristia,
fica espantado e declara o acontecimento como um milagre.
Segundo uma outra versão desta lenda,
as flores-do-natal surgiram
pelas lágrimas da menina, caídas sobre as folhagens.
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