Caso contado pelo próprio Jô.
Jô fez sua viagem de volta antes de nós,
mas, assim como o também grande Golias, Dercy e outros,
nos deixou um legado de bom humor, inestimável.
Contou o Jô, que em uma viagem a Inglaterra,
foi a um antiquário a procura de um relógio de pé.
Entrando na loja,
logo viu um que o encantou, e pensou 💭.
É esse que vou levar para o Brasil.
Depois de tudo acertado com o dono do antiquário,
surgiu a dificuldade da entrega.
Disse o senhor:
- Não seria melhor entregarmos o relógio no aeroporto,
no dia de seu embarque ?
O senhor não teria que se preocupar com esse volume,
junto de sua bagagem.
Disse o Jô:
- Ótima idéia.
Então, o dono do antiquário, com a sutileza inglesa falou:
- Aqui os funcionários tem uma escala de roupa a ser usada,
em cada dia da semana.
Vou só verificar, qual o entregador estará usando
no dia de seu embarque.
Verificou, voltou e falou:
- O entregador estará de terno marrom,
com uma gravata quadriculada.
E o senhor ?
Poderia dizer como ele vai identificá-lo.
Jô pensou💭 e respondeu:
-Vou estar com uma calça cinza de tropical diamante,
e um blazer azul marinho com um brasão no bolso do peito.
Terminada a negociação,
Jô muito satisfeito com o atendendimento,
agradeceu e se foi.
No dia do embarque de volta ao Brasil,
organizou-se para deixar o hotel mais cedo,
pois queria chegar antes da hora combinada.
Queria mesmo era esperar por seu relógio.
Quando o entregador do Antiquário chegou,
Jô sem conseguir conter o riso, pensou 💭.
Teria sido mais fácil o dono do antiquário
simplesmente dizer:
- O entregador não tem a orelha direita,
e para o entregador dizer, que o cliente era um homem gordo.
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