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sexta-feira, 25 de julho de 2014

... Um pintor frustrado ??? ... Ou mais que isso??? ...

 
 
Na nossa vida não devemos usar a palavra "nunca",
pois as vezes circunstâncias nos levam a fazer,
dizer ou mesmo deixar de fazer algo.
Eu jamais me imaginei fazendo essa postagem.
Mas a vida me ensinou muito,
se assim não fosse, não estaria fazendo esta página.
 
Aprendi que "coração é terra que ninguém pisa".
 
Aprendi e procuro seguir um ensinamento
de nosso MESTRE JESUS:
"Não julgueis, para não serdes julgados,
com a medida que medirdes, sereis medido".
 
Mas aprendi também que os meios não justificam os fins.
 
A postagem é sobre um homem,
que passou sua infância,
 sonhando ser um grande e bem sucedido pintor.
 
Sua foto ainda menino.
Sua família morava numa pequena localidade perto de Linz,
na província da Alta-Áustria.
Ele era devotado a sua mãe,
e não escondia a falta de empatia com o pai,
contudo não o desrespeitava.
O pai opunha-se firmemente aos planos do filho,
preferindo que ele fizesse carreira na função pública,
o que gerava discussões consideráveis.
O pai faleceu em1903,  e em 1907 ele perdeu sua mãe,
 perda que o afetou sensivelmente.
Seus pais tiveram seis filhos,
mas somente ele e a irmã Paula sobreviveram a infância.

Com a perda da mãe, o rapaz já com 18 anos,
 foi para um abrigo de órfãos em Viena,
onde só poderia ficar até os 21 anos.
Nesta época foi que seu sonho desabrochou.

Era um rapaz inteligente,
 mas muito mal-humorado, e boêmio também. 
 
Em Linz, por ser desde cedo boêmio,
foi reprovado por duas vezes no exame de admissão
à escola secundária.
Ali, começou a acalentar idéias pangermânicas,
fortalecidas pelas leituras que o seu professor,
 Leopold Poetsch, um anti semita
bastante admirado pelo jovem, lhe recomendava vivamente.
 
Ele tentou por duas vezes ingressar
na Academia de Belas Artes de Viena.
 Nas duas ocasiões,
o seu trabalho não foi considerado bom o bastante,
para que ele fosse aceito.
 Um instrutor da escola
sugeriu que talvez a arquitetura
estivesse mais de acordo com os seus talentos.
Que ele não era bom o suficiente,
principalmente quando desenhava pessoas,
a perspectiva era incorreta. 
Mas  isso implicaria em voltar a estudar, coisa que ele odiava, então, ele recusou a sugestão.
Essa rejeição causou nele uma frustação profunda,
com muito ressentimento.
E ele veio a saber que entre os patronos
da Academia de Belas Artes tinham alguns Judeus.

                           Aqui algumas obras desse "jovem",
                                 em telas a óleo e aquarelas.

 

 
 
 
 
 
Esse "jovem" envergonhava-se de sua origem humilde.
Ele tinha em sua personalidade uma vontade peculiar de vencer,
de ser reconhecido.
 Mas nada de relevante fez
até o momento em que iniciou a sua vida militar.
 
Neste período de sua juventude
em Viena e também em Munique,
alimentou ideias marxistas e anti semitas até que,
em agosto de 1914,
quando a Alemanha entrou na Primeira Guerra Mundial,
alistou-se imediatamente no exército bávaro.
Serviu na França e Bélgica como mensageiro,
uma posição muito perigosa,
que envolvia exposição a fogo inimigo,
em vez da proteção proporcionada por uma trincheira.
Sua  folha de serviço foi exemplar,
mas nunca foi promovido além de cabo,
que era a patente mais alta
oferecida a um estrangeiro no Exército Alemão.  
 O seu cargo, num lugar baixo da hierarquia militar,
refletia a sua posição na sociedade
quando entrou para o exército.
Não estava autorizado a comandar
qualquer agrupamento de soldados,
por menor que fosse. 
Não podia ascender a uma graduação superior,
já que não era cidadão alemão.
  Ferido numa perna,
recebeu uma  condecoração por ferimentos de guerra, 
 já que a ferida
era resultado direto da exposição ao fogo inimigo.
Durante a guerra,
esse jovem desenvolveu um patriotismo alemão apaixonante.
 
Ao término da Primeira Grande Guerra, 
ele permaneceu no exército.

Durante o seu tempo livre
frequentava a Ópera Estatal de Viena,
especialmente para assistir
a óperas relacionadas com a mitologia nórdica.
 
Devido à sua inteligência
e sua capacidade de  expressão,
conseguiu criar grupos políticos e lidera-los.
                         E sua sede de poder não parou mais.
 
Em 1932, Paul von Hindenburg,
com 84 anos e a saúde precária, 
foi convencido a candidatar-se  presidente,
pois era considerado o único candidato que podia derrotar
aquele "jovem pintor frustrado",
que estava começando alçar voos. 
Hindenburg  e o "jovem pintor" se detestavam.
Hindenburg referia-se a ele  como um "cabo boêmio".
O "jovem pintor" queria ser nomeado Chanceler,
ao que Hinsenburg, repetidas vezes negou o pedido.
Mas terminou por nomear
o "jovem pintor" como Chanceler da Alemanha,
em janeiro de 1933.


Paul von Hindenburg, faleceu em 2 de agosto de 1934,
e o "jovem pintor" passou a acumular as funções
                                de Chanceler e Presidente.

Esse "jovem pintor" sobreviveu sem ferimentos graves
a 42 atentados contra sua vida.
 Devido a isso, ele acreditava que tudo que fazia era certo,
pois a "Providência" estava intervindo a seu favor.
 
Desse ponto até sua morte,
todo mundo já ouviu falar um pouco dele.
 
Muito mistério envolve a morte desse "jovem pintor".
 
Na Segunda Guerra Mundial,
quando ele viu que era  iminente
 a tomada de Berlim(Alemanha) pela União Soviética,
ele teve um colapso nervoso.
  Em 30 de abril de 1945,
provavelmente por volta das 15:30 hs,
ele cometeu o suicídio por arma de fogo
e envenenamento por cianeto.
Morreram também sua esposa Eva Braun
e seus cães  Blondi e Wulf.
Eva por fidelidade, prometeu a ele que se mataria também.
 

Deixar aqui algumas fotos desse "jovem pintor frustrado",
para finalizar a postagem.

 
 
 
 
 

 

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