O Carnaval é a festa profana
mais antiga de que se tem registro.
Ele era marcado por grandes festas,
onde se comia, bebia,
participava-se de alegres celebrações
e uma busca incessante de prazeres.
O Carnaval prolongava-se por até sete dias.
Todas as atividades e negócios
eram suspensos neste período.
Os escravos ganhavam liberdade temporária
para fazerem o que quisessem
e as restrições morais eram relaxadas.
Quanto à origem dessa festa,
temos diversos indícios.
O culto de Ísis no Egito.
Festas dos romanos em honra a Saturno.
Festejos em honra a Dionísio, na Grécia.
E até mesmo às festas
dos "inocentes" e "doidos", na Idade Média.
Essa festa chamada de carnaval,
começou a acontecer
a mais ou menos 10.000 anos a.C.
Homens e mulheres mascarados,
com corpos pintados e cobertos de peles ou plumas,
saíam em bandos e a algazarra era generalizada.
Essa festa era chamada de Carnis Levale,
ou seja, nesses dia não se comia carne.
Com o passar dos tempos
foram acontecendo mudanças no estilo da festa,
mas continuavam, firmes e fortes.
Armavam-se grandes mesas à frente das casas
para senhores e escravos comerem à vontade,
sem distinções.
E os escravos tinham o direito
de dizer verdades a seus donos,
ridicularizá-los, fazer o que quisessem.
A componente libidinosa destas festas
é inegável em todos os textos antigos.
Porém, esse nosso Carnaval de hoje
é atribuído aos gregos.
Dionísio, era um deus bastardo para os pagãos.
Por muito tempo perambulou pela Ásia Menor até que,
conta a lenda, pelas mãos do sacerdote Melampo,
foi introduzido em terras gregas.
Tornou-se um sucesso.
Conforme as plantações de parreiras se espalhavam
pelas ilhas da Grécia e pela região da Arcádia,
mais o celebravam.
Em todas as festas no campo
ele se fazia cada vez mais presente.
Ele era representado como uma figura humana,
só que de chifres, barbas e pés de bode,
com um olhar invariavelmente embriagado.
As primeiras seguidoras do deus Dionísio,
há uns 3 ou 3,5 mil anos atrás, foram mulheres
que viram nos dias que lhe eram dedicados
um momento para escaparem da vigilância dos maridos,
dos pais e dos irmãos, para poderem cair na folia
"em meio a danças furiosas e gritos de júbilo".
Nos dias permitidos, elas, chamadas de coribantes,
saíam aos bandos, com o rosto coberto de pó
e com vestes transformadas ou rasgadas,
cantando e gritando pelas montanhas gregas.
Os homens, transfigurados em silenos e sátiros,
não demoraram em aderir às procissões de mulheres
e ao "frenesi dionisíaco".
A festança que se estendia por três dias,
encerrava-se com uma bebedeira coletiva
em meio a um vale-tudo.
Mas aconteceu das autoridades
(as cortes, os sacerdotes e os ricos)
não gostarem nem um pouco daqueles festejos malucos.
Entre as razões
era por serem eles as vítimas favoritas das sátiras.
Os festejos bacantes, como era conhecido,
além de serem
um teatralização coletiva da inversão de tudo,
serviam como um acerto de contas
do povo com os seus governantes,
ainda que metafórico e psicológico.
O miserável vestia-se de rei, o ricaço de pobretão,
o libertino como guia religioso,
e a rameira local posava como a mais pura donzela,
Homens vestidos como mulheres e assim por diante.
Dionísio brincalhão, irreverente e debochado,
estimulava que virassem o mundo de ponta-cabeça.
A repressão a festa não teve exito.
Foi então que no século VI a.C., Pisístrato,
o tirano de Atenas, oficiou-lhe homenagens.
Não só isso.
Construiu-lhe um templo na Acrópole:
o teatro Dionísio, que está lá até hoje.
Organizou em seguida
concursos de peças cômicas ou dramáticas
para celebrá-lo no palco, iniciando assim em Atenas
a política do amparo às artes cênicas pelo Estado.
Daí essa festa foi se espalhando por toda Europa.
As máscaras vão aparecer em Veneza,
onde a nobreza se disfarçava para sair
e misturar-se com o povo.
Esse período de festas se propagou,
sendo que acontecia de acordo com os costumes da região.
O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias,
é produto da sociedade vitoriana do século XIX.
A cidade de Paris foi o principal modelo exportador
da festa carnavalesca para o mundo.
Cidades como Nice, Nova Orleans,
Toronto e Rio de Janeiro
se inspiraram no carnaval parisiense
para implantar suas festas carnavalescas.
Porém no Rio antigo, tivemos o Entrudo,
que nos foi trazido pelos colonizadores portugueses.
O Entrudo englobava uma série de brincadeiras,
que variavam de acordo com o local
e com os grupos sociais envolvidos.
Consistia no lançamento de farelos, farinha, água,
no bate bola do Clóvis entre outras.
Tinha o Entrudo Familiar,
e o Entrudo Popular.
Atualmente o Rio de Janeiro (Brasil),
criou um estilo de fazer carnaval
com desfiles de escolas de samba.
com desfiles de escolas de samba.
Outras cidades brasileiras,
e até do mundo,
estão seguindo esse estilo de fazer carnaval.
Assim como outras festas profanas
a Igreja Católica não teve como abolir,
e passou então a incorporá-la em seu calendário.
O Carnaval acontece 47 dias antes da Festa da Páscoa.
Essa medida foi tomada em 590 d.C.
Esse período de festas
denominado carne levale (adeus a carne),
deu origem ao termo Carnaval,
e a Igreja adotou a abstinência de carne,
para depois dessa festa
no período a que chamamos de Quaresma.
a Igreja Católica não teve como abolir,
e passou então a incorporá-la em seu calendário.
O Carnaval acontece 47 dias antes da Festa da Páscoa.
Essa medida foi tomada em 590 d.C.
Esse período de festas
denominado carne levale (adeus a carne),
deu origem ao termo Carnaval,
e a Igreja adotou a abstinência de carne,
para depois dessa festa
no período a que chamamos de Quaresma.
Carnaval continua até hoje
sendo dias de festas e muita alegria.
sendo dias de festas e muita alegria.
Você pode ser a colombina e ele o pierrot,
a melindrosa e ele o malandro,
O que usamos não tem importância.
O que importa é que nossa essência não se modifique.
Não importa onde estamos e o que vestimos.
Só não vale ser falso,
aproveitando "a fantasia"
e tirar proveito dela.
Seja qual for a fantasia,
temos sempre que ser pessoas verdadeiras.
O que importa é que nossa essência não se modifique.
Não importa onde estamos e o que vestimos.
Só não vale ser falso,
aproveitando "a fantasia"
e tirar proveito dela.
Seja qual for a fantasia,
temos sempre que ser pessoas verdadeiras.
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