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terça-feira, 10 de abril de 2018

... Luba Gercak... (homenagem) ...

                                                             

Na Bíblia no Livro Gênesis,
encontramos duas passagens que nos fala de destruição,
em lugares onde o povo tinha esquecido
de voltar seu pensamento
e curvar sua cabeça ÀQUELE que nos criou.
O Diluvio e a destruição de Sodoma.
Na destruição de Sodoma,
Abraão preocupado com a morte de inocentes,
pergunta a DEUS sobre isso.
E DEUS respondeu a Abraão
que enquanto tivesse em Sodoma um justo
a cidade não seria destruída.
Foi quando DEUS enviou dois Anjos a cidade
 para retirarem de lá, Lot e sua família.
Hoje a humanidade está totalmente perdida
de seu elo verdadeiro com o ALTÍSSIMO.
O Planeta está denso.
Uma reciclagem se faz necessária.
Mas pessoas  que  vivem o AMOR
em sua total plenitude,
estão pesando no prato da balança,
fazendo com isso que muita coisa profetizada,
seja adiada, nos dando oportunidades
de renovar nosso coração,
para vivermos na Glória de uma Dimensão Superior.
E nessa postagem vamos citar um nome que com certeza,
junto de muitos outros fazem a diferença nessa nossa dimensão. 



Nomes dignos de receber homenagem,
são muitos neste nosso Planeta.
Tantas e tantas são as pessoas que se doam
plenamente ao próximo.

Mas hoje contaremos a história de uma polonesa judia,
 Luba Gercak .

Luba, ainda adolescente, casou-se com um marceneiro
e tiveram um filho, Isaac.
Quando veio a guerra,
os nazistas lhe arrancaram dos braços
o filho de três anos
e o jogaram em um caminhão,
junto com outras crianças e velhos.
Todos inúteis para o trabalho e, portanto, com destino certo:
a câmara de gás.
Posteriormente, ela pôde ver um outro caminhão
arrastando o corpo, sem vida, do marido.
No primeiro momento, desistira de viver.
Depois a fé lhe visitou a alma
e ela percebeu que DEUS esperava muito mais dela.
Então, passou a ser voluntária nas enfermarias.


 Foi em dezembro de 1944 que tudo começou.
Caminhões chegaram ao campo de concentração
de Bergen-Belsen, na Alemanha, e despejaram 54 crianças.
A mais velha tinha 14 anos e havia muitos bebês.
No alojamento das mulheres, Luba Gercak dormia.
E em meio ao sono, Luba ouviu choro de crianças.

Quem seriam?
Acordou sua vizinha de beliche e lhe perguntou:
- Está escutando. É choro de criança.
A vizinha de beliche lhe disse que voltasse a dormir.
Ela devia estar sonhando.
Mas Luba, sem se conter, levantou-se,
 abriu a porta do alojamento
e viu em choro,
meninos, meninas, bebês apinhados, no meio do campo.
Separados de seus pais, se encontravam desnorteados
e tinham fome e frio.
Luba os trouxe para dentro.
E com o intenso protesto
das demais ocupantes do infecto alojamento,
ela as repreendeu, dizendo:
- Vocês não são mães?
Se fossem seus filhos,
diriam para que eu os deixasse morrer de frio?
Eles são filhos de alguém.
Em verdade, o que suas companheiras temiam
era a fúria dos soldados da SS (Polícia Nazista).
Luba agradeceu a DEUS
por ter lhe enviado aquelas crianças.
O seu filho morrera, mas, faria tudo
para que aquelas crianças vivessem.

Foi até um oficial da SS no acampamento
e lhe contou o que fizera.
Pôs sua mão no braço dele e suplicou.
 Ele se deu conta que ela o tocara,
o que era terminantemente proibido,
e lhe aplicou um soco em pleno rosto, fazendo-a cair.
Ela se levantou e com o seu lábio sangrando muito, falou:
- Sou mãe. Perdi meu filho em Auschwitz.
Você tem idade para ser avô.
Por que há de querer maltratar crianças e bebês?
- Fique com elas.
Foi a resposta seca do oficial.
Mas, ficar com elas não era suficiente.
Era necessário alimentá-las.
Nos dias que se seguiram, todas as manhãs,
ela perambulava pelo depósito, cozinha e padaria,
implorando, barganhando e roubando alimentos.
Os meninos ficavam à janela
e quando a viam chegar diziam uns aos outros:
- Lá vem irmã Luba.
Ela traz comida pra nós!
À noite, ela cantava canções de ninar e as abraçava.
Era a mãe que lhes faltava.
As crianças, que falavam holandês,
não entendiam as palavras de Luba, que era polonesa,
 mas, compreendiam seu amor.
Em 15 de abril de 1945,
os tanques britânicos entraram no campo,
vitoriosos e em seis idiomas passaram a rugir os alto-falantes:
Estão livres! Livres!
Luba conseguira salvar 52 das 54 crianças
que adotara como filhos do coração.

Em abril de 1995, 50 anos após a libertação,
cerca de 30 homens e mulheres
se reuniram na prefeitura de Amsterdã
para homenagear Luba,
 que recebera, em nome da Rainha Beatriz da Holanda,
a medalha de prata por serviços humanitários.

No entanto, declarou que sua maior recompensa
era estar com aqueles seus filhos que,
com o apoio de DEUS,
conseguira salvar da sombra dos campos da morte.



Luba venceu a batalha contra o ódio.
Ela renunciou a si mesma e foi de encontro ao próximo.
Ela silenciou com toda certeza uma fera interna,
representada por uma grande ferida e AMOU.
Ela tomou a sua cruz
 e seguiu os passos do Mestre de Nazaré.

Por isso tudo
 nunca pensemos 
que somos muito pequenos
 para lutar pelas grandes causas 
ou que estamos sós. 
Quem batalha pela justiça,
 tem um insuperável aliado 
que se chama DEUS, nosso Pai.








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