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quinta-feira, 23 de junho de 2016

... Ciganos ...






Os Ciganos
 


O Povo Cigano  ... os Romas.
 
Devido à ausência de uma história escrita,
a origem e a história  desse povo
foi um mistério por um longo tempo,
E podemos até dizer que continua sendo.
 
Há 200 anos,
antropólogos culturais,
criaram a hipótese de uma origem indiana,
baseada na evidência do modo de falarem,
com muitas semelhanças a várias línguas da Índia. 
 
Mas os indianos tinham em suas crenças,
diversas divindades.
 E lendas antigas dos ciganos,
fazem referencias a passagens bíblicas, 
 e sua crença em um só DEUS criador (Devel),
o que os aproximam mais dos povos Semitas.
Isso vai direcionar a origem deles, na Caldeia.
 
Seja qual for o ponto de partida deles,
uma coisa é certa,
surgiram alguns milênios antes de CRISTO.
 
Mas e a origem, sua ascendência?
Sobre a origem, recaem sobre eles,
grande quantidade de histórias e todas lindas.
 Para alguns, eles seriam filhos de faraós,
para outros, descendentes de Abraão ou Noé.
As histórias sobre eles são muito apreciadas.
Uma delas nos conta que os ciganos
são descendentes diretos
de Adão e Lilith, uma mulher anterior a Eva.
E que foi Lilith que induziu Eva a dar a maça para Adão.
 
 


O mistério, a sedução e a magia,
 envolvem os Ciganos.  

 
O Povo Cigano é sinônimo de liberdade.
O lema deles é:
"O Céu é meu teto;
a Terra é minha pátria
e a Liberdade é minha religião",
o que traduz perfeitamente sua característica nômade,
 livre dos condicionamentos das pessoas comuns.
 Sua mobilidade ininterrupta
é uma fuga à padronização a que está sujeito o homem,
e à segurança de nunca perder os traços de sua cultura.
 
 
 
 
Esse texto faz parte de um poema escrito na Pérsia,
 200 a 400 a. C. (autor desconhecido)
 
 

A língua dos ciganos é conhecida como romani,
bastante próxima dos idiomas indo-arianos. 
 Com as migrações,
os ciganos levaram sua língua a várias regiões
da Ásia, da Europa e das Américas,
modificando-a de acordo com as influências recebidas.
 
Entre as línguas que mais influenciaram nas formas modernas
do romani estão o grego, o húngaro e o espanhol.
Tanto a fala  como a escrita podem ter sua evolução facilmente reconstruída a partir do sânscrito, que é uma língua Indiana.
             O sistema numeral também reflete a influência sânscrita.


O Povo Cigano  não adota a presença de um chefe.
Isso devido ao  respeito para com os mais velhos,
que sempre são solicitados a dirimir eventuais controvérsias.


O Povo Cigano em sua história não nos mostra nenhum indício
de uma relegião própria, cultos ou mesmo deuses.
Sabemos de sua vida espiritual
que acreditavam na presença de uma força benéfica,
Del ou Devél (era DEUS para eles),
e de uma força maléfica, Beng.
Ao deixarem a Índia, não carregaram suas divindades.
Eles possuíam na sua língua apenas uma palavra para designar Deus (Del, Devel).
Eles se adaptaram facilmente às religiões dos países
onde permaneceram.
No mundo bizantino, tornaram-se cristãos.
Já no início do século XIV, em Creta,
praticavam o rito grego.
Nos países conquistados pelos turcos,
muitos ciganos permaneceram cristãos
enquanto que outros renderam-se ao Islamismo.
 

Já num momento mais recente,
vamos encontrar o nome de Santa Sara entre os Ciganos.
Sara está ligada a história das tradições cristãs da Idade Média
e nunca foi canonizada pela Igreja Católica.

As lendas a identificam como a serva de uma das três mulheres
de nome Maria que estavam presentes à crucificação de Jesus.

Algumas falam que ela auxíliou Maria no parto de JESUS
e que por isso ELE tinha grande estima por ela.

Outras, que era serva de Maria Madalena.

O centro de culto a Santa Sara é na cidade
de Saintes-Maries-de-la-Mer, na França,
onde ela teria chegado junto com Maria Jacobina,
 irmã de Maria, mãe de JESUS,
Maria Salomé, mãe dos apóstolos Tiago e João,
Maria Madalena, Marta, Lázaro e Maxíminio.
Eles teriam sido jogados no mar em um barco
sem remos e provisões,
e Sara teria rezado e prometido
que se chegassem a salvo em algum lugar
ela passaria o resto de seus dias
com a cabeça coberta por um lenço.
Eles depois disso chegaram a Saintes-Maries,
onde algumas lendas dizem,
foram amparados por um grupo de ciganos.

                                           Com exatidão
não tem alguém que diga a origem do culto de Santa Sara.
Isso ainda permanece sendo um mistério.

 

A bandeira dos Ciganos.
Como todas  nações que habitam nosso Planeta,
os ciganos também possuem uma bandeira
como forma de identificação de sua nacionalidade,
mesmo não tendo um território demarcado,
que possam chamar de pátria.
 
 A Bandeira Cigana  atual foi instituída
como símbolo internacional
de todos os ciganos em 1971,
pelo Comitê Cigano Internacional
no 1º Congresso Cigano Mundial realizado em Londres,
e o dia 8 de Abril como  ‘Dia Internacional dos Ciganos”.
No Brasil,
o Dia do Cigano é comemorado em 24 de Maio. 
 
A Bandeira Cigana é composta de 03 cores.

O Azul, representa o céu, a liberdade,
os valores espirituais e a conexão com o Divino.
É a imensidão do Universo.

O Verde,
representa a natureza e tudo que ela nos oferece,
a energia que alimenta a vida. 
Representa a terra, o solo,
 o sentimento profundo de respeito pelo caminho a trilhar.
A força da cura e prosperidade
é forte para um coração Cigano
que acredita que tudo o que se planta,
deve-se semear com amor,
 e colher reverenciando AQUELE
que nos concedeu essa graça.


A roda vermelha localizada no centro da bandeira
simboliza a vida,
as estradas percorridas em cima das carroças,
a transformação e o movimento.
A roda tem 16 aros
que representam os 16 principais clãs ciganos. 
Simboliza também a Sansara ou Roda Indiana.
(Sansara, o ciclo de existências
que antecedem a libertação da alma).

 
 

domingo, 19 de junho de 2016

A cenoura, o ovo e o pó de café ...




A cenoura, o ovo e o pó de café
                                                                                  deconheço autoria

Um chef de cozinha,

encheu 3 panelas com água
e colocou  cada uma em fogo alto.
Em uma delas ele colocou uma cenoura,

numa outra ele colocou um ovo
e na última ele colocou pó de café.
 
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou o fogo,
pegou a cenoura e a cortou em pedaços,
pegou o ovo, descascou e partiu ao meio,
pegou o café e o colocou numa xícara.
A cenoura estava macia.

O ovo endureceu.
E o pó de café ??? ...

Então ele observou.
Todos os elementos haviam enfrentado

a mesma adversidade ... a água fervendo.
Mas cada um reagiu de maneira diferente.

A cenoura quando foi colocada na água,

era firme e inflexível, mas,
depois de ter sido submetida à fervura,
amoleceu e tornou-se frágil.

Quando o ovo foi colocado na água, ele era frágil,

sua casca fina protegia seu interior, que era líquido.
Mas depois de ter sido fervido na água,
seu interior tornou-se mais firme, endurecido.


Com o pó de café, contudo, foi diferente.
Depois de ter sido colocado na água fervente,

ele a transformou.


Qual desses 3 elementos somos nós,

quando encontramos uma adversidade?
Somos como a  cenoura, o ovo ou o pó de café?

Somos como a cenoura que parece forte,
mas que diante da adversidade, murcha,
torna-se frágil e perde a força?
Somos como o ovo, que possue um interior maleável,
 um espírito fluido, mas que, diante da adversidade,
torna-se endurecido?
Ou somos  como o pó de café?

O pó de café muda a água fervente,

um elemento que lhe causa dor.
Quando a água chega ao ponto máximo de sua fervura,

ele extrai o máximo de seu sabor e aroma.

Pois, sejamos como o pó de café,

que diante de uma dificuldade 
é capaz de reagir de forma positiva,
sem se deixar vencer
 pelas circunstâncias, adversidades e obstáculos.

Que haja sabedoria em nossos momentos mais difíceis,

para que  possamos espalhar e irradiar o doce aroma do café.

Procuremos ser café,

 usando a hostilidade para modificar
o sabor da vida com um aroma especial.