Trindade Santa
Pai, Filho e Espírito Santo
DEUS o Criador ... nosso Pai e Mãe.
JESUS o Salvador.
ESPÍRITO SANTO o Santificador.
Não tem alguém nesse mundo que seja capaz de imaginar
ou mesmo de expressar como é DEUS.
Nossa mente humana,
jamais terá condições de abranger tamanha intensidade.
O que temos condições é de sentir DEUS, através de toda criação.
Mas mesmo assim, muitos artistas O expressam carinhosamente
como um bondoso SENHOR.
DEUS é o Princípio e o Fim ... Alfa e Omega.
NELE está contido, tudo e todos.
No evangelho de João cap.14 , vers. 18 e 26,
JESUS nos fala do ESPÍRITO SANTO.
" Não vos deixarei orfãos."
"Mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse."
No Evangelho de Mateus cap. 12, vers. 31, JESUS nos disse:
" Por isso vos digo: todo pecado e blasfêmia
serão perdoados aos homens,
mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada.
O ESPÍRITO SANTO é o Santificador.
É ELE quem nos transforma, nos lava, nos purifica, nos ilumina,
nos dá a condição de nos santificarmos.
Nos leva a santidade.
Com respeito a tudo que vemos sobre a Santificação,
quero tecer esse comentário.
Santos não são só aqueles que a Igreja reconhece.
Santos são todos aqueles que partem dessa dimensão
levando em sua bagagem reflexos de uma vida santa,
entregue ao ESPÍRITO SANTO.
Todos que nessa dimensão conseguem transceder,
conseguem não se deixar levar pelas coisas do mundo,
partem como Espíritos de Luz, ou seja santificados.
E sendo assim, tornam-se colaboradores de Maria,
na difícil missão de intercessão por todos.
Maria, podemos dizer que é a "secretária" de DEUS.
A única.
Quando falamos de SANTÍSSIMA TRINDADE,
obrigatoriamente o nome de Maria aparece.
Maria não é Divina.
Mas é aquela que tem o poder de chegar ao DIVINO.
Foi Ela que DEUS escolheu para que fosse a Mãe de JESUS.
Maria uniu o Céu a Terra,
o Divino com o humano.
Maria então como já dissemos é a "secretária" de DEUS.
Ela é a Medianeira.
E aqueles que alcançaram a santidade,
depois que partem dessa dimensão,
tornam-se fiéis colaboradores de Maria.
Tenhamos devoção, afeição, respeito, amor, carinho pelos santos,
mas não nos esqueçamos de que eles são apenas
colaboradores na obra DIVINA.
Tenhamos a vida dos santos como exemplos a serem seguidos.
Hoje dia 16 de outubro, celebramos o dia de Santa Edwiges.
Santa Edwiges nasceu em 1174 na Alemanha.
Era filha de Bertoldo IV da Morávia e de Inês de Rochlitz.
Foi criada em ambiente de luxo e riqueza,
o que não a impediu de ser simples e viver com humildade.
O seu bem maior era o amor total a DEUS e ao próximo.
Aos 12 anos, casou-se com Henrique I (O Barbudo),
príncipe da Silésia (um dos principados da Polônia medieval),
com quem teve seis filhos,
sendo que dois deles morreram precocemente.
Culta, inteligente e esposa dedicada, ela cuidou da formação religiosa dos filhos e do marido.
Mulher de oração, vivia em profunda intimidade com o SENHOR. Submetia-se ao sacrifício de jejuns diários,
limitando-se a comer alguns legumes secos
nos Domingos, Terças, Quintas e Sábado.
Nas Quartas e Sextas-feiras somente pão e água.
Isto sempre em quantidade limitada,
somente para atender as necessidades do corpo.
No tempo do Advento e da Quaresma,
Edwiges se alimentava só para não cair sem sentidos.
O esposo não aceitava aquela austeridade.
Numa Quarta-feira de Quaresma ele esbravejou
por haver tão somente água na mesa sendo que ele só bebia vinho. Edwiges então ofereceu-lhe uma taça,
cujo líquido se apresentou como vinho.
Foi um dos muitos sinais que ela recebeu do Céu.
Algum tempo depois
Edwiges caiu vítima de uma grave enfermidade.
Foi preciso que Guilherme, Bispo de Módena,
representante do Papa para aquelas regiões,
exigisse com uma severa ordem a interrupção de seu jejum.
A Santa dizia que isto era mais mortificante
do que a sua própria doença.
Dedicou toda sua vida na construção do Reino de Deus.
Exerceu fortes influências
nas decisões políticas tomadas pelo marido,
interferindo na elaboração de leis mais justas para o povo.
Junto com o marido construiu Igrejas, Mosteiros, Hospitais, Conventos e Escolas.
Por isto, em algumas representações a Santa aparece com uma Igreja entre as mãos.
Aos 32 anos, fez votos de castidade,
o que foi respeitado pelo marido.
Quando ficou viúva,
foi morar no Mosteiro de Trebnitz, na Polônia,
onde sua filha Gertrudes era superiora.
Alguns relatos nos dizem que dos seis filhos
(Henrique, Conrado, Boleslau, Inês, Sofia e Gertrudes),
(Henrique, Conrado, Boleslau, Inês, Sofia e Gertrudes),
só Gertrudes chegou a idade adulta.
Foi lá no Mosteiro que Edwiges deu largos passos
rumo à santidade.
Vivia com o mínimo de sua renda,
para dispor o restante em socorro dos necessitados.
Ela tinha um carinho especial
pelas mulheres e crianças abandonadas.
Encaminhava as viúvas para os conventos
onde estariam abrigadas em casos de guerra
e as crianças para escolas, onde aprendiam um ofício.
Era misericordiosa e socorria também os endividados.
Em certa ocasião, quando visitava um presídio,
ela descobriu que muitos ali se encontravam
porque não tinham como pagar as suas dívidas.
Desde então, Edwiges saldava as dívidas de muitos
e devolvia-lhes a liberdade.
Procurava também para eles um emprego.
Com isto eles recomeçavam a vida com dignidade,
evitando a destruição das famílias em uma época tão difícil
como era aquela do século XIII.
Fazia o que podia para manter as famílias unidas.
Assim, Santa Edwiges é considerada
a Padroeira dos pobres e endividados e protetora das famílias.
Sua morte ocorreu no dia 15 de outubro de 1243.
E foi canonizada no dia 26 de março de 1267,
pelo Papa Clemente IV.
Como no dia 15 de outubro celebra-se Santa Teresa de Ávila,
a comemoração de Santa Edwiges
passou para o dia 16 de outubro.
Edwiges foi um modelo
como filha, esposa, mãe, celibatária e viúva.
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